Internet supera televisão na Espanha (Reportagem clipada do site hsm.com.br)

A internet superou a televisão como o meio de comunicação mais consumido na Espanha em 2008, afirma levantamento divulgado nesta sexta-feira (12/12) pela empresa de pesquisa Mediascope.

O estudo afirma que na Europa 60% da população se conectam à internet por uma média de 12 horas por semana e que na Espanha o tempo de acesso aumentou em 16% desde 2007.

Segundo a pesquisa, o internauta espanhol fica conectado por uma média semanal de 12,1 horas, enquanto o tempo em que passa diante da televisão é de 11,7 horas.

O tempo em que a população espanhola fica na frente de um computador aumento em 20% desde 2004 e a quantidade de internautas que se conecta diariamente à Web, cerca de 56%, cresceu cinco% desde o ano passado.

A atividade que os espanhóis mais fazem na internet é envio de emails, seguida por buscas e redes sociais. Enquanto isso, na Europa, as buscas ocupam o primeiro lugar, seguidas por email e sites de conteúdo gerado pelos próprios internautas.

O levantamento, porém, afirma que existe um consumo simultâneo de mídias, já que cerca de 23% dos internautas vê televisão enquanto está navegando pela Web e cerca de 21% faz isso enquanto ouve rádio.

Em relação aos dispositivos, cerca de 32% dos espanhóis utiliza o celular para se comunicar via mensagens curtas (SMS), email ou redes sociais, sem necessariamente recorrer a uma conversa.

Fonte: Reuters
15/12/2008

Marketing Ético - Liderança se dá pelo exemplo.

Ontem, 29/10/08, ministrei uma palestra fechada sobre Marketing de Serviços e o Case Disneyworld, local onde estive por muito tempo com grupos de turismo e operações. À turma da Comunicação que assitiu-me, agradeço a atenção extrema durante todo o tempo, e também revelo aqui mais um aprendizado.

Me dirigia a jovens na faixa dos vinte, vinte e poucos, falei por pouco mais de uma hora sobre temas que envolviam a WDC, mas principalmente maneiras eficazes, exemplares e éticas de lidar com aqueles que nos fazem existir enquanto "business", os clientes, ou como a Disney os chama respeitosa e carinhosamente, convidados.

Claro que não sou um palestrante frígido, daqueles que começam a falar e após uma hora encontram-se na mesma posição, quase um "reumatóide". Porém prendê-los a atenção de maneira saudável por um tempo tão longo (sim, este tempo é longo devido ao volume de informações, inquietação e velocidade a que esta geração está exposta) me fez constatar que realmente: LIDERANÇA SE DÁ PELO EXEMPLO.

Exemplos de como se lidar bem com pessoas, tratá-las com respeito, mantendo a relação de consumo um prazer, com feedbacks positivos e continuidade, chamam a atenção, despertam interesse não só dos Sêniors responsáveis, mas também dos Sedentos Juniors.

Que grande ensinamento então foi este?

Se há uma legião de profissionais que só faz as coisas sob demanda de seus clientes, estejam eles certos ou errados, sem se preocupar com a estratégia de longo prazo e com a percepção dos clientes, bem como dos clientes dos clientes, saiba que pode haver no futuro algo melhor: os Sedentos Juniors, um pessoal que quer rapidez, clareza e respeito nas relações, e ética para receber um produto ou serviço de acordo com o prometido, sem enrolação.

Procurei palavras de incentivo que os ajudassem a serem melhores profissionais e também pessoas melhores.
Talvez você esteja se perguntando o que são pessoas melhores. Eu respondo.

Para o Marketing Ético, pessoas melhores são aquelas que trabalham pelo todo, que têm prazer em ajudar, compartilhar, crescer, internamente com seu time de trabalho, e externamente, dando o melhor de si para gerar felicidade às pessoas que se relacionam com sua marca. Lógico que estas pessoas trabalharão em empresas que estejam de acordo com o pensamento ético, cabe a estas empresas o bom exemplo, para para terem vida longa no mercado.

Pense nisso, seja um melhor profissional e torne sua empresa um local apropriado para estas pessoas, seus clientes saberão retribuir.

Enquanto isso, vale lembrar que: FATOS são negociáveis, PERCEPÇÕES não.

O Marketing Ético adverte: Cuide da marca antes de torná-la elástica!

São tantas oportunidades surgindo, novos nichos, segmentos, tecnologias novas, as chances de implacar na web em diferentes áreas, vendedo produtos e serviços a novos e diferentes clientes do que a empresa atualmente possui, mas que sente poder conquistá-los.
Sua marca está consolidada, é a nº 1 no segmento onde atua, tem uma reputação excelente perante a sociedade, daí surge a idéia de usá-la em outros canais, para públicos novos e com ofertas novas.
Pode funcionar, sim pode, embora seja arriscado e trabalhoso. Antes de citar os prós e contras, vejamos o que é esta tal "elasticidade de marca".
O conceito diz respeito sobre o limite de aplicação da marca devido à percepção adquirida pelos consumidores dela, ou seja, se você tem um ótimo creme dental, possivelmente venderá escovas de dente muito bem, desde que aconpanhem a qualidade do produto já consagrado, no caso o creme dental, isto porque ambos estão na mesma categoria, higiene pessoal, portanto fazendo-se um trabalho coeso, evita-se o prejuízo à identidade e, por conseguinte, à imagem da marca.
O que ocorre com muitas empresas que não possuem ainda uma orientação mercadológica fundamentada, é embarcar a sua marca consagrada de, por exemplo, embutidos (linguiças suínas, etc), para uma categoria de iogurte light.
Ora, você é conhecido e respeitado por ter as melhores liquiças suínas, saborosíssimas, porém super calóricas e consumidas por um público despreocupado com a balança e de repente tem a brilhante idéia de apostar em iogurte light porque o mercado está comprando isso também?
É verdade, parece uma coisa inimaginável, porém esse é um erro comum. Qualquer ação que envolva a marca precisa respeitar seus limites, precisa respeitar a identidade (o que a marca tem como atributos intrínsecos), o core do negócio, caso contrário toda reputação conquistada ao longo de anos pode ser perdida em função do desgaste em um novo e desalinhado relacionamento com os consumidores.
Então, cuidado! Busque ampliar o portifólio se for atuar em segmentos diferentes, mexa na arquitetura.
Não entendeu esse negócio de portifólio e arquitetura? Tudo bem, se precisar de ajuda consulte-me, terei prazer em ajudar!

“Interconnectnet social”

Quando estamos inspirados, rapidamente começamos a criar, pensar, desenvolver, sorrir, socializar. Seria então a web o espaço mais inspirador atualmente? Fico impressionado com as reações das pessoas (inclusive as minhas) diante de suas descobertas, leituras, relacionamentos pessoais e profissionais, tudo isto criado através da web.

Agora o discurso de migração gradual dos budgets de marketing para o ambiente virtual e a inevitável necessidade das empresas - independente do porte – de estarem atentas à internet, torna-se comum entre grandes executivos e “gurus do business”.

Trazendo este discurso para nossa realidade de mercado, pode ser mais rápida a mudança de paradigmas do que muitos imaginam. A fatia de público conectado à internet é cada vez maior, as compras crescem exponencialmente, o Brasil é o país onde as pessoas permanecem por mais tempo conectadas, e mesmo que se desconte, por exemplo, a possível imprecisão neste estudo por conta dos Cybers cafés e dos computadores online em ambiente profissional, pelo tamanho de nossa população e a crescente acessibilidade de classes da base da pirâmide, é de se suspeitar que as estratégias online precisem estar cada vez mais coerentes e que as pessoas nas organizações estejam aptas a dialogar com seus clientes por vários canais, de maneira responsável e correta.

Esta socialização virtual é muito importante para resultados de longo prazo, portanto as empresas que já possuem bom nível de culturalização de time terão que reforçar suas ações para que este renda virtualmente, já aquelas que sequer conseguem bom nível de retenção e relacionamento ético com os clientes atuais e potenciais, podem começar a se “coçar”. A não ser que queiram sofrer com a má reputação divulgada pela rede social de blogs, comunidades, etc.

A Internet é tão importante quanto o espaço físico, para alguns muito mais, portanto não faça “páginas folder”, tenha sites realmente funcionais e que gerem interações, esclarecimentos e compromissos mútuos por bons produtos e serviços, o “re$ultado” é conseqüência natural.


Grandeza, Simplicidade e Humildade.

Sim, estão todas maiúsculas, pois tal referência faço à pessoa de Ângela Hirata, responsável pela internacionalização das Havaianas, cuja palestra deste Case tive o privilégio de assistir ontem, dia 24 de setembro.
A Grandeza se deve ao fato dela ocupar a posição que ocupa e seu papel determinante para implacar tal case. A Simplicidade está no tom de voz, no sorriso sincero e na simpatia, adjetivos cativantes para uma platéia atenta. Por fim, Humildade, de dizer-se sempre uma aprendiz, de evitar perder-se pelo sucesso alcançado, mesmo já tendo dividido um palco HSM com ninguém menos que o guru Phillip Kotler, ensinando uma lição a boa parte dos profissionais de marketing, que por qualquer êxito, buscam "amplificar-se" perante os outros,até de maneira arrogante.
Fui ao evento para ouvir detalhes mercadológicos sobre a marca em questão e acabei gostando muito mais da postura sóbria da palestrante.
Obrigado Ângela, por um momento absurdamente simples e valioso de aprendizado em marketing e gestão.

Porque se concentrar nos serviços?

Você vende um produto excelente e inovador em relação à concorrência por no máximo seis meses, esteja certo disso. Rapidamente os outros o imitarão.
Será mesmo?

Isto pode não ser totalmente verdadeiro se sua empresa possuir diferenciais em serviços, se sua capacidade de retenção de clientes for boa, se realmente houver uma política séria de atendimento que se preocupe com o que realmente importa - a experiência de seus clientes com sua marca.
Esta experiência ocorrerá no momento em que alguém ligar para sua empresa para tirar uma dúvida, fazer uma cotação, solicitar uma visita, confirmar o endereço de seu escritório, adquirir o produto/serviço, utilizá-lo, pedir ajuda quando estiver em dúvida na utilização, e assim sucessivamente.
Viu como há diferenciais a serem conquistados?

MARKETING ÉTICO

Marketing Ético é uma necessidade, resultado que concluo de uma análise que fiz, faço e continuarei fazendo, ao que tudo indica, sobre as lacunas existentes entre as teorias de marketing, as tendências, e as práticas desenvolvidas pelos CMO´s (Chief Marketing Offices) e as empresas, seja de que tamanho forem.

Decidi me dedicar à insistência de cobrarmos práticas coerentes dos discursos, assinaturas, slogans e promessas de marca que atraem os consumidores, deixando-os muitas vezes frustrados e descrentes no bom Marketing. O impulso dos acionistas por retornos de curto prazo e Share a todo custo tem provocado desgaste na relação de consumo e, consequentemente, maior dificuldade de implementação e aceitação de planos estratégicos de longo prazo, que incluem norteadores para uma caminhada equilibrada e saudável para a companhia.

Independente da "escola filosófica", seja ela de Platão com sua sociedade perfeita, ou de Sócrates com seu Caminho do Meio, onde pesa o equilíbrio entre o social e o privado, ou ainda a de Aristóteles que trazia dois caminhos, um intrínseco (partindo do indivíduo) e outro instrumental (caminho da bondade), a Ética diz respeito a fazer o bem, não ferir interesses ou relações.

Partindo do conceito de Kotler que de maneira objetiva revela que o Marketing é o conjunto de ferramentas responsáveis pela diminuição no esforço de venda, proponho uma reflexão a você leitor: Para que seja diminuído o esforço de venda, os consumidores deverão conhecer a marca, associá-la positivamente e ter boas experiências de compra/aquisição e uso, certo?

Dito isso, surge o conceito ampliado do Marketing Ético - O planejamento e a execução correta das estratégias mercadológicas, visando produzir, distribuir, promover, precificar, entregar e desenvolver relacionamentos socialmente responsáveis.

Impossível? De modo algum! Estamos começando a acordar e finalmente percebendo que são as pessoas que definem o futuro dos negócios, estejam elas dentro de nossas empresas no papel de servidores ou fora das mesmas no papel de consumidores.

A ação correta de culturalização por algo que valha o que custa, que faça algo realmente bom por alguém, gera ativos permanentes automaticamente, bem como credibilidade; ou em liguagem de marketing, Ativos de Marca (Brand Assets).

Portanto encerro este primeiro artigo do blog com uma citação interessante de uma personalidade atual do mundo dos negócios.

Chris Anderson, autor do best-seller
A Cauda Longa tem afirmado que o futuro dos negócios é grátis, ou seja, a diferenciação cada vez mais residirá na prestação de serviços, no ouvir o cliente, em atendê-lo melhor, em relacionar-se de maneira responsável com os parceiros, com os canais e com o próprio planeta, pois os preços dos bens de consumo tenderão a zero pela oferta constante e farta, e pela concorrência.

Então caro leitor respeite os que estão ao seu redor e diferencie-se sustentavelmente, execute o Marketing Ético!