Se o produto ou serviço for de qualidade, só tem a ganhar, este artigo do Biz Report comprova que bons reviews alavancam negócios.

RatePoint: Reviews on websites increase traffic, trust and sales

Many consumers have their purchasing decisions affected by reviews they read online and online small businesses are seeing significant returns as a result of adding reviews to their websites.

by Helen Leggatt

A new survey from RatePoint found that, of the 30% of online retailers who featured product reviews on their website, 43% experienced more sales and 28% said they had received more traffic.

"Research clearly shows that peer reviews increase consumer trust when shopping online," said Neal Creighton, CEO of RatePoint. "Small businesses who have implemented reviews on their site are uniquely positioned to stand apart this holiday season as shoppers look to transact with sites and brands they can trust."

However, many online retailers are afraid to add reviews due to fears that they will do more harm than good to their reputation. Past research has found they have little to fear. On the whole, consumers are driven to post reviews by a sense of goodwill or altruism and savvy consumers that research and compare products online are able to sift through positive and negative reviews to reach their own conclusions.

At the end of the day, consumers expect transparency and dialogue, and retailers need feedback - good and bad. Encouraging reviews is a win-win situation whereas omitting the function altogether could do more harm than good. If consumers are going to talk about your brand, and no doubt there will be a conversation going on somewhere, where better than on your own turf?

Que me desculpem os "puristas", mas Coca Cola é Coca Cola e ponto final. Always Coke!

Coca-Cola inaugura fábrica “verde” e aumenta investimento no Brasil

Investimento no país deve atingir R$ 11 bilhões nos próximos cinco anos

Por Thiago Terra, do Mundo do Marketing | 13/11/2009

A Coca-Cola inaugurou sua primeira fábrica “verde” na América Latina. E o Brasil foi o país escolhido para receber a fábrica além de novos investimentos em sustentabilidade. A fábrica Leão Júnior está localizada em Fazenda Rio Grande, Curitiba, e terá capacidade de produzir cerca de 10 mil toneladas de tipos diferentes de chás por ano.

A multinacional pretende aumentar o investimento no Brasil em mais de 75% nos próximos cinco anos e atingir a marca de R$ 11 bilhões (US$ 5,8 bilhões). A fábrica segue os padrões da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) para causar o menor impacto possível no meio ambiente. Com a nova fábrica, a Coca-Cola espera economizar 23% em energia através iluminação natural, telhado verde e ventilação natural.

Já o consumo de água deve ser reduzido em 36% com o reaproveitamento da água da chuva. Outra novidade da multinacional que detém a marca Matte Leão é o lançamento do Matte Granel Orgânico, primeiro produto orgânico da Coca-Cola na América Latina que promove a educação ambiental na embalagem.

Boas notícias! Quando falamos em Inovação, a palavra da moda, iniciativas assim é que valem

Citroën já promove as vendas do modelo C-Zero

Carro elétrico da montadora chega ao mercado no final de 2010

Por Thiago Terra, do Mundo do Marketing | 11/11/2009


A Citroën prepara o lançamento do modelo C-Zero no último trimestre do ano que vem. O veículo não precisa de combustível e não emite CO2. A montadora já produziu mais de 5.500 veículos elétricos em parceria com Venturi para o Berlingo First Electrique. O Citroën C-Zero foi desenvolvido em parceria com a Mitsubishi Motors Corporation.

Desde ontem o site www.c-zero.citroen.com possibilita aos interessados agendar um teste ou fazer a reserva do automóvel. O veículo se une a outros projetos sob a política de redução do consumo de combustível e de gases como o modelo C3 e o DS3.

A recarga das baterias da Citroën C-Zero é feita através da conexão a uma tomada 220 V que leva 6 horas para recarregar totalmente. Para os que gostam de velocidade, o automóvel elétrico pode chegar a até 130 km/h com autonomia de aproximadamente 130 km com o “tanque” cheio.

Ilusão de Ética


Certamente você lembrou da expressão "ilusão de ótica" ao ler o título deste post, certo?
Pois então saiba que a intenção era esta mesmo.
A minha ilusão é igual a de tantos outros consumidores diários de uma diversidade de marcas, acreditando em suas promessas, em suas campanhas e em seus valores bastante anunciados.
Parece incrível, mas após tantos estudos, treinamentos, cases de sucesso e reclamações, tenhamos uma realidade de empresas que visam o lucro a qualquer preço, se for no curto prazo então, maravilha. O Lucro que não liga para o social foi abordado por Joseph Heath, co-autor do Best-seller The rebell sell, em seu último livro "Lucro Sujo", porém o conceito de lucro sujo se estende sem dúvida a um que vem da enganação, das letrinhas de rodapé ou ainda dos microtextos ilegíveis dos comerciais de tv.
Tem muita gente ganhando dinheiro mesmo sendo incompetentes, como? Um desejo empreendedor e uma bem sucedida trajetória em segmentos pouco profissionalizados, mas bastante procurados pelos consumidores, isto ocorre com mais frequência em Prestação de Serviços.

Torço para que isto não dure muito, dependemos do preparo do consumidor, por isto a tecnologia e a informação tornam-se ferramentas na correção de tais distorções.

Lucro sujo terá vida curta logo logo, então vale uma reflexão ética e reputação de marca na condução de estratégias.

Talking about engagement and Search Marketing.

BizReport : Search Marketing : October 07, 2009

New study links search and social

Correlations have been made between display and search marketing as well as between display and social marketing. But a new report from GroupM Search and comScore shows a link between search and social marketing efforts. Researchers found that searchers engaged with branded social media were more likely to query a low-funnel term than those not engaged.

by Kristina Knighr

What is a low-funnel term and why does it matter?

A low-funnel search term is one which expresses action or loyalty such as brand product terms or campaign terms. Comparatively, high-funnel search terms are those which express awareness or consideration of a product - such as using a general product attribute or an industrialized term.

"Advertisers need to explore their social media initiatives and how they impact user engagement and performance in other channels. This data suggest that social media marketing does positively affect consumer purchase consideration, specifically through the search channel," said Todd Steinman, chief operating offer at M80.

Researchers further found that those exposed to branded social media and paid search programs are nearly three times as likely to query than those who only saw a paid search ad. And, organically speaking, consumers exposed to branded social media were 2.4 times as likely to click an organic link.

"Social media-exposed consumers are far more likely to search for brand and product-related terms, and click on a brand's paid search ad," said Graham Mudd, vice president of comScore, Inc. "This finding provides strong evidence that investing in social media marketing can both increase initial brand consideration and drive higher conversion rates once the consumer has decided to purchase.

Mais um bom artigo via HSM news, bom saber que não estou sozinho em minhas observações.

Recursos Humanos
Zonas de conforto que destroem empresas

Confira quais as 11 zonas de conforto que podem impactar negativamente nos negócios.

Em primeiro lugar, sabemos que as empresas são constituídas por pessoas. Em segundo, ninguém poderá negar que toda organização também desenvolve seus diálogos internos através das crenças e valores que constroem sua cultura e, consequentemente, sua auto imagem refletida na forma como os agentes internos e externos a veem. Por sua vez, a auto imagem cria zonas de conforto que fortalecem um conjunto de comportamentos (atitudes, práticas, políticas etc.) organizacionais que re-alimentam e consolidam as crenças e valores.

Seja como for, não entraremos no mérito de cada uma dessas questões, apenas trataremos daquilo que podemos chamar de: zonas de conforto de muitas organizações e, assim como acontece com os seres humanos, identificar e comentar algumas delas.

Podemos dizer que as zonas de conforto dentro de uma empresa são representadas por todas as circunstâncias que conduzem a manter tudo como está, sob a alegação de que não é possível (ou não interessa) mudar pelas mais variadas razões.

Veja 11 possíveis zonas de conforto, a seguir.

Zona de conforto 1: A ética é praticada... Somente e quando interessa.

Geralmente o discurso interno é no sentido de incentivo às práticas éticas e todos os gestores fazem questão de alardear tal conduta junto aos seus funcionários, porém são comuns:

- Negociações realizadas com compradores (de clientes) de caráter e conduta duvidosa e mediante o pagamento de comissão para obter alguma vantagem.

- Prática de preços abusivos para determinados clientes que não se interessam em pesquisar o mercado ou porque confiam no vendedor.

- Pagamento de propina para obtenção de “facilidades” ou outros interesses da empresa.

Zona de conforto 2: Tratamentos diferenciados com funcionários.

Sob a alegação de que os encargos sociais são muito elevados, a cada dia é maior o número de situações criadas com funcionários, tais como:

- Trabalhadores sem registro.

- Somente parte do salário é registrado e o restante é pago “por fora”.

- Contratação de funcionário condicionada a constituição de empresa (pessoa jurídica).

- Departamentos que operam com funcionários próprios e terceirizados.

- Privilégios concedidos somente para determinados funcionários ou funções.

Zona de conforto 3: Sem a informalidade não sobrevivo!

As principais alegações são que “a carga tributária é muito alta” e/ou que “o cliente só compra sem a competente documentação fiscal ou somente parte do valor documentado”. Essa é uma prática muito comum em vários segmentos de negócios.

Zona de conforto 4: Em nosso mercado o cliente só compra “preço”!

Quantas vezes você já escutou alguém dizer: “no meu mercado, os clientes estão preocupados com preço e não exigem qualidade. Assim, o nível e controle que temos em nossa fábrica está bem adequado. Além disso, nossos problemas com qualidade são muito pequenos! Esta é uma área que não precisamos nos preocupar!”

Zona de conforto 5: Responsabilidade social demagógica

Muito embora várias organizações pelo mundo afora apresentem todas as características de empresas socialmente responsáveis há décadas, a verdade é que os temas “ética e responsabilidade social” ganharam corpo e importância nos anos noventa. A partir da crescente pressão exercida pela sociedade, pelos meios de comunicação, pelas ONG´s e pela Igreja (principalmente a Católica). Com isso, tornou-se cada vez mais crescente o número de empresas que sentiram a necessidade de passar uma imagem corporativa positiva e socialmente responsável.

Assim, nos dias de hoje, independentemente da concepção do negócio, do produto ou serviço oferecido e da qualidade das relações mantidas, a propaganda tornou-se o meio mais fácil de construir e oferecer ao mercado uma imagem saudável e positiva.

Zona de conforto 6: Nossos níveis de desperdício são muito baixos!

Mesmo não mantendo quaisquer controles mais eficientes nos processos, muitos gestores estão convictos de que os níveis internos de desperdícios são adequados.

Zona de conforto 7: Nossos produtos não precisam de atualização e sempre serão desejados pelo mercado!

Muitas empresas que tiveram a competência de desenvolver produtos que estão presentes no mercado há muitos anos geralmente acreditam (ou parecem acreditar) que os mesmos são “eternos”.

Zona de conforto 8: Base de fornecedores - tradicionais - de matérias primas.

Empresas e negócios existentes há muitos anos geralmente possuem uma base de fornecedores tradicionais de matérias primas, onde as relações estão consolidadas e as práticas são inteiramente conhecidas.

Zona de conforto 9: Tratamento especial somente para os melhores clientes.

Quantas são as empresas que constroem e/ou prosperam seus negócios numa base limitada de clientes e para eles dispensam tratamentos diferenciados e especiais.

Zona de conforto 10: Sabemos o que o nosso cliente quer!

Quantas empresas acreditam que conhecem as necessidades dos clientes em razão da presença no mercado há muitos anos.

Zona de conforto 11: Aqui as coisas sempre foram assim e é por isso que continuamos no mercado!

Diante de qualquer questionamento do por quê não se muda determinada rotina ou procedimento interno, é mais comum do que se imagina ouvir como resposta algo parecido com a expressão acima.

É bem verdade que as zonas de conforto citadas não estão presentes em todas as empresas, bem como também é verdadeiro afirmar que existem inúmeras outras não mencionadas.

Ao destacar somente essas onze, queremos chamar a atenção do prezado leitor para o fato que todas as empresas, independentemente do porte, do mercado de atuação, de sua cultura, de seus valores e de sua condição econômica e financeira apresentam zonas de conforto que foram criadas ao longo do tempo.

Se elas existem (e acredite, na sua empresa também existe!), é preciso insurgir-se contra elas ou ao menos tentar identificá-las e avaliar, com firmeza e consistência, até que ponto podem estar beneficiando ou influenciando no presente e como poderão ajudar ou prejudicar e comprometer o futuro da organização.

Por Carlos Alberto Zaffani (administrador de empresas e contador com cursos de especialização no Brasil e no exterior (J. L. Kellogg - Graduate School of Management - U.S.A e Instituto Centro Americano de Administración - INCAE - Costa Rica), com ênfase em gestão de empresas e finanças.Foi Auditor / Consultor da Price Waterhouse, Executivo da Moore Brasil e Timken do Brasil e é Sócio-Diretor da ZAFFANI Assessoria Empresarial S/C Ltda.)
HSM Online
05/10/2009

Warner Y Youtube acuerdan ventas compartidas

Ambas empresas firmaron un contrato por medio del cual los videos y la música de artistas de la discográfica estarán disponibles en YouTube.

NUEVA YORK (Reuters) - Warner Music Group y Youtube de Google alcanzaron un acuerdo que permitirá que los videos musicales de artistas como Madonna y Green Day vuelvan al popular sitio en Internet. Si bien las empresas no informaron los términos financieros, ejecutivos dijeron que Warner Music recibirá la mayor parte de los ingresos por los avisos en los videos musicales de sus artistas.

"Establece una sociedad sustentable para el futuro a través de ventas compartidas. La mayor parte de los ingresos irá a Warner Music cuando los consumidores miren o escuchen contenido en YouTube", dijo Chris Maxcy, jefe de Sociedades de Música de Youtube. Warner, la tercera mayor discográfica del mundo, tendrá la posibilidad de disponer de diferentes canales para sus artistas en el sitio de Google. Universal Music, la mayor empresa de música, tiene actualmente el canal más popular de YouTube.

Los videos musicales de Warner habían salido del sitio de Internet cuando, por asuntos financieros, las conversaciones sobre un acuerdo de licencias fracasaron a fines de diciembre. Las empresas de música han argumentado que el sitio de redes y videos debería pagar más por las licencias. No obstante, esos sitios aún generan muy pocos ingresos por publicidad si se tiene en cuenta su enorme popularidad.

El acuerdo con Warner Music permitirá a YouTube tener videos de todas las grandes firmas discográficas, incluyendo a Universal Music Group, Sony Music Entertainment y EMI Music.

(Por Paul Thomasch y Yinka Adegoke. Editado en español por Javier López de Lérida)

© Thomson Reuters 2009

Informações positivas sobre o comércio online, fiquemos atentos...

e-commerce_foto3O comércio eletrônico é um mundo repleto de oportunidades. Cresce a cada clique que você dá no mouse. Hoje, os maiores varejistas do país estão on-line, mas há um mundo infindável de novos mercados a serem explorados. Mês passado saíram os últimos números deste segmento que vale a penar você ver de novo se já viu em algum lugar para ter a certeza de que vale a pena investir no e-commerce. Vejamos.

  • R$ 4,8 bilhões de faturamento no primeiro semestre de 2009
  • 27% de crescimento em relação ao mesmo período de 2008
  • R$ 323 de ticket médio
  • 15,2 milhões de pessoas que já tiveram pelo menos uma experiência de compra pela internet
  • 86% dos consumidores brasileiros estão satisfeitos com o comércio virtual
  • Livros, Revistas e Assinaturas é a categoria que mais vende, seguida de Saúde, beleza e medicamentos, Informática, Eletrodomésticos e Eletrônicos
  • 34,5% do volume transacional na categoria de Eletrônicos foi destinado à LG
  • A previsão de faturamento total em 2009 é de R$ 10,5 bilhões
  • Espera-se que as lojas virtuais atinjam R$ 5,7 bi em vendas de produtos pela rede (exceto passagens aéreas, automóveis e leilão virtual) e o ticket médio chegue a R$ 327

Fonte: e-bit

por Bruno Mello em 28 de Setembro de 2009 às 11:16 am

Você curte um BBB?

Estou certo de que você está esperando que como profissional de Marketing eu vá me referir ao reality show que é uma praça promocional de marcas com boa condição de investimento em propaganda e publicidade.
Ocorre que me refiro aqui à relação de consumo e às formas de torná-lo mais prazeroso. Explico; o BBB do artigo é o "Bom, Bonito e Barato", sim ele mesmo, aquele produto/serviço que você cliente adora usar, fica envaidecido ao mostrar para os outros que possui e indica aos amigos, e que logicamente crê que pagou um ótimo preço.Impossível? Definitivamente não. Dá trabalho? Sim, e muito! Porém o resultado é um crescimento contínuo do negócio.
Esclareço aqui não me referir a nenhum produto ou serviço voltado a classes mais baixos, muitas vezes consumidos por pessoas de classes sociais mais elevadas, apenas pelo prazer momentâneo que a orientação por preços proporciona. Trato de uma coisa muito conversada internamente nas boas áreas estratégicas de empresas, mas ainda distantes de um ponto de convergência em direção ao cliente final. Seja você classe A+ ou E, estará sempre feliz com a combinação BBB.
Hoje temos muita propaganda, muita comunicação frenética, repetitiva, anunciando promoções maravilhosas, fim do IPI para uns, redução para outros, mailings sendo despejados em sua caixa de e-mail com as melhores condições, tudo muito bonito e aparentemente muito bom.
Agora pare um pouco; pense em algumas oportunidades onde esteve muito afim de levar algo ou contratar algum serviço e deixou de ter um BBB pelo atendimento que recebeu, pelo impacto causado pelo PDV, não apenas por ter consciência de poder ser um BBB, mas pelas más práticas não terem conseguido transformar algo às vezes não tão barato em algo percebido como "uma barbada".
Exatamente! O BBB é uma combinação de percepções até a compra e uso pós compra, portanto a abordagem e o atendimento bem feitos farão toda diferença, para uma percepção BBB, a psicologia do consumo nos comprova isto diariamente nas relações entre as marcas e seus clientes.
Você pode até estar se perguntando "Mas se o produto for barato e não for bom, mesmo sendo bonito e eu já tiver comprado, não haverá decepção com a marca também? Certíssimo, porém trato aqui de produtos e serviços de qualidade, pois hoje se a empresa não possui qualidade, melhor nem abrir as portas, a própria concorrência se encarrega da barreira de entrada.
Pessoas compram Marcas, não produtos, o VALOR PERCEBIDO é o BBB real! Para chegar a tal ponto precisa-se de muita análise, estudo, planejamento e, principalmente, boa execução e ótimo ATENDIMENTO.

A Segurança Privada e seus "Sujinhos"

Pode parecer um tanto pesado o termo, porém trata-se apenas de uma associação que muitas pessoas fazem a profissionais da área da segurança.
O "sujinho" é aquele sujeito com pouca formação e informação, que bate à porta do cliente com uma pastinha, sapatos empoeirados, e vai falar em segurança, guarda e coisas que remetem a um mundo pouco amigável e de gente rude.
Ele representa a empresa "sujinha" que faz questão de passar aquela imagem ameaçadora e também rude, com aquelas marcas que exibem toda a fauna disponível (garras de tigre, leões, águias, corvos, etc), sem um conceito de serviço, sem um fundamento de trabalho organizacional.
Certamente não é intencional, estas simbologias têm um um histórico de aplicações em corporações militares, não que seja ruim a fauna presente, desde que seja aplicada de maneira coerente, em anúncios, placas de advertência, carros, etc.
A maioria não aparece e nem parece simplesmente por serem ilegíveis.

Após anos de experiência no segmento de segurança privada, passando pelas áreas comerciais primeiramente e posteriormente trabalhando o mix de marketing e a gestão de algumas marcas, colhi boa parte da percepção dos clientes externos e internos, cruzando-as muitas vezes e solucionando problemas corriqueiros.

Visitei clientes que, num primeiro momento, simplesmente pareciam ver-me como um guarda de rua melhorado atrás de seu dinheiro, oferecendo-lhes aquela segurança rude, em alguns casos até um tanto rudimentar mesmo.

Porém custava-me pouco até que virasse tal percepção em algo positivo e estimado por parte deste cliente que prontamente entendia o recado, alinhando seu olhar ao meu, sem sentir-se superior, pois não seria possível em nenhuma hipótese. É claro que felizmente possuo tal habilidade pela experiência acumulada em várias áreas profissionais onde atuei, mas também por um preparo teórico muito embasado, preparo esse que nunca deixo de aperfeiçoar através de estudo contínuo.

Em quase 6 anos inteiramente dedicados à área de segurança noto que a grande maioria das empresas, grandes ou não, continuam agindo como os "sujinhos", aqueles broncos que ocupam muitos espaços nas ruas de nossa cidade, vigias e simples empregados sem estudo que ficam ali só para...... fazerem as pessoas sentirem-se menos inseguras. Ou seja, estas empresas não transmitem profissionalismo, diferenciação, relacionamento com clientes, cadeia de valor, e por aí vai. Dão uma arrumada superficial nos uniformes, carros, mas a coisa fica por aí, na fachada. Ganham dinheiro por causa de uma demanda latente e este fato as deixa tranquilas financeiramente, entretanto a imagem não melhora perante as pessoas. Por quê?

Quase todos os prestadores de serviços da área são pessoas com experiência de segurança, ou polícial, com grande preparo técnico em alguns casos, mas despreparadas academicamente e sem visão de gestão, estratégia e, principalmente, relacionamento com clientes, que a cada dia estão menos pacientes, mais exigentes e informados.

Existem alguns excelentes profissionais ainda atuando em áreas mais operacionais, onde conseguem fazer quase tudo funcionar, mas isto não faz as empresas crescerem ou melhorarem sua imagem, apenas trocarem clientes umas com as outras de forma inconsciente.

A Segurança Privada é um dos grandes negócios disponíveis e em crescimento, com insvestimentos crescentes em taxas que superam os 20% ao ano, um setor que não dá bola para crise mundial, ainda que muitos consumidores tratem o assunto como supérfluo. No Brasil investimentos em equipamentos de segurança ocupam 20º lugar no orçamento familiar.

Se você é proprietário de uma empresa e quer crescer, conhece, contrata ou simplesmente gostaria de identificar serviços realmente profissionais nesta área, mande um e-mail para mim, existem detalhes que farão uma grande diferença na hora em que estiver frente a frente com seus clientes, atuais e potenciais.

Vire o jogo e melhore seus resultados!

Ou pretende entrar no hall dos "sujinhos"?

indiGESTÃO

Gosto muito desse trocadilho. Apesar de a palavra indigestão significar "perturbação no aparelho digestivo", associo o substantivo perturbação ao título deste artículo.

Chamo de IndiGestão as atitudes de alguns executivos que procuram o próprio sucesso de maneira afoita, exacerbada, carregados de uma soberba sem tamanho, onde se acham os senhores absolutos. São as versões do famoso modelo Zeus, descrito no livro "Deuses da Administração", de Charles Handy.

O profissional assume uma posição com uma série de responsabilidades e urgências e , obviamente, está muito bem preparado tecnicamente para fazê-lo. Sim, eu disse tecnicamente, seja via preparação acadêmica ou por histórico profissional, ou ambos.

Então por que muitos não conseguem atingir os objetivos, equilibrar as contas, fazer as pessoas trabalharem engajadas?

A resposta para esta pergunta pode estar justamente nas características pessoais, no modo como a pessoa por trás deste Executivo encara os problemas e as pessoas aliadas e subordinadas a ele.

Em um momento onde a palavra mais dita é "CRISE", fica evidente a necessidade de termos nas organizações pessoas capazes de proporcionar reviravoltas criativas nos negócios, caso contrário corre-se o risco de termos mais e mais empresas em dificuldades, vítimas deste cenário de desconfiança mundial.

Experiência ajuda muito, a Academia então, mais ainda, porém se a Gestão não for humana e responsável, a empresa compromete as duas coisas mais importantes para sua longevidade, sua marca e suas pessoas.

Em minhas abordagens de Branding sempre cito a marca como o centro de tudo, é por ela que os consumidores o identificarão, terão bons sentimentos, farão boas associações de valor, comprando-a e divulgando-a aos amigos (mais pessoas). Entretanto o sucesso de uma marca está na mão de equipes engajadas e dispostas, gente afim de entregar a "Brand promisse".

O grande responsável pelo sucesso desta cultura é o Executivo máximo da companhia, a referência de trabalho, o visionário, o guia.

Portanto características como humildade, ética e respeito às pessoas podem ser determinantes no reconhecimento de uma liderança, o que poderá representar o sucesso ou fracasso de uma marca e seu Gestor.

Definição de papéis é obrigatória, exposição da hierarquia também, mas o comando deve ser recebido como algo necessário ao crescimento de todos, não como algo doloroso, de maneira coercitiva e desumana.

Costumo dizer que é melhor ter aliados a servos, os primeiros dificilmente lhe virarão as costas ou o deixaram em perigo, enquanto os outros procurarão sempre uma oportunidade para prejudicá-lo buscando fugir da "tirania".

Pretende ser Gestor ou já é? Então independentemente do momento, prepare-se para cuidar muito bem do primeiro P mercadológico, Pessoas. Elas o ajudarão a ser o profissional reconhecido e talentoso.

Será que meus colegas de profissão têm esquecido o conceito ou os diretores realmente os estão travando pela visão míope do curto prazo?

"The aim of marketing is to know and understand the customer so well the product or service fits him and sells itself."

Peter F. Drucker

Meu exemplo de trabalho aprendi com eles, minha maneira de tratar clientes e colegas também, estou certo, por isso divulgo mais um texto feliz.


Marketing
O negócio da fantasia

Com um serviço baseado em cortesia, eficiência, segurança e show, possível graças aos funcionários, a Walt Disney World é o exemplo da filosofia de um grupo de US$22,5 bilhões.

Se é possível imaginar, é possível realizar, dizia Walt Disney, que hoje se orgulharia do fato de a maioria das crianças do mundo nascidas depois de 1930 reconhecerem seu nome. Com a ajuda do irmão Roy, Walt transformou em fato consumado seu sonho de alegrar as pessoas, criando uma companhia que nem ele mesmo seria capaz de imaginar, com mais de 45 mil funcionários só nos parques temáticos.

HSM MANAGEMENT visitou a Walt Disney World, um dos destinos de viagem preferidos dos brasileiros, e exemplo da filosofia de todo o grupo Walt Disney, que possui, além de parques e resorts, uma divisão de criação (responsável pelas produções para cinema e TV) e os veículos de comunicação. A filosofia da empresa manda, por exemplo, que se dê atenção a todos os detalhes para superar as expectativas dos clientes. Isso explica por que existem tantas latas de lixo na Walt Disney World. Ou o fato de os convidados serem tratados de forma agressivamente amistosa. Michael Eisner, CEO do grupo, resume isso: O importante é cuidar das pequenas coisas e sempre dar um passo além. Tendo a imaginação como valor central, o conglomerado conta com ferramentas muito concretas para estimular a fantasia, como aquela que acrescenta, para cada dólar de salário, 39 centavos de benefícios. A reportagem é de Mercedes Reincke.

O grupo Walt Disney não é apenas mais um negócio, segundo seus diretores, mas uma força que dá forma à imaginação de todas as crianças do mundo. É com essa visão de si próprio que ele se organiza como um negócio, com ideologia central bem-definida e tudo mais. Mas de sua ideologia fazem parte pontos igualmente diferentes do lugar-comum: não tolerar o ceticismo; dar uma atenção fanática e desmedida à integridade e aos detalhes; promover o progresso contínuo graças à criatividade, aos sonhos e à imaginação; e conservar a mágica de Walt Disney, levando alegria a milhões de pessoas.

Além dessa forte missão, o grupo Walt Disney também conta com o impulso infatigável para o progresso de que falaram James Collins e Jerry Porras no livro Feitas para Durar: O impulso promove a mudança e o avanço em tudo que não fizer parte da ideologia central. Resultante do instinto de explorar, criar, descobrir, realizar e melhorar, foi esse impulso que levou um verdadeiro inovador como Walt Disney a se arriscar na construção do sonho chamado Disneyland, na Califórnia, mesmo sem contar com dados de mercado que lhe assegurassem os resultados.

É como dizem os especialistas: ninguém sabia que queria andar com música nos ouvidos e, apesar disso, a Sony inventou o walkman, um dos produtos de maior sucesso nas últimas décadas. Não se cria a Disneyland, não se inventam os adesivos Post-it, nem se constrói um avião Boeing 747 apenas porque o mundo lá fora exige. Um passeio pelo parque A Walt Disney World, parque construído no início da década de 70, é o exemplo perfeito da filosofia Disney. É nele que Mickey Mouse reúne Magic Kingdom Park, Epcot Center, Disney-MGM Studios e Disneys Animal Kingdom Theme Park, 12 hotéis, diversões noturnas, centros de compras, campos de golfe, parques aquáticos e outras tantas instalações de lazer, tudo coordenado por funcionários extremamente atenciosos chamados de Membros do Elenco (Cast Members).

A primeira certeza que se tem na Walt Disney World é de que realmente foi projetada para atender a todas as necessidades do público e, assim, apoiar a cultura da empresa. Cada detalhe é perfeitamente cuidado, como o fato de a loja que vende e conserta máquinas fotográficas estar localizada na entrada. Ou as janelas maiores do que o normal - para que as crianças possam ver tudo sem incômodo (delas e dos adultos). Ou os bancos espalhados por todos os cantos, para que as pessoas possam se sentar e descansar.

Paralelamente, sabe-se que tudo está ligado à manipulação das emoções. Por exemplo, o parque foi construído com base na teoria da perspectiva forçada, que cria a ilusão de distância. Tem-se com isso a impressão de que o Castelo da Cinderela, perto da entrada, está bem mais afastado e é mais grandioso.

Outro dado da manipulação das emoções é o fato de que, à medida que se avança pela rua principal do parque, aumenta o volume da música. Isso ajuda a aumentar o entusiasmo das pessoas - mais animadas e ansiosas para aproveitar o dia.

A preocupação com o detalhe também é visível no final do passeio, depois que o visitante dá a volta no castelo e depara com a estação de trem. A idéia é proporcionar-lhe o conforto do trem, já que, depois de passar o dia no parque, ele estará exausto e querendo andar o menos possível.

Um funcionário, que trabalha na Walt Disney World há 25 anos afirma: Para levar em conta tantos detalhes em nosso espetáculo, investimos um pouco mais de dinheiro e prestamos um pouco mais de atenção, mas não é tão caro como se imagina.

A lógica, porém, indica que é preciso investir muito para atender bem os mais de 25 milhões de pessoas que visitam o parque a cada ano, 20% estrangeiras (o Brasil está entre os quatro países que enviam mais visitantes para lá, ao lado de México, Inglaterra e Canadá). Um investimento evidentemente rentável.

Além do investimento em dinheiro, o cuidado com os detalhes implica o controle centralizado e total das operações. A única exceção são os restaurantes, terceirizados há alguns anos. Até se tentou terceirizar um dos brinquedos, a Árvore da Família Suíça, para uma companhia externa que apresentou um projeto de renovação, mas o público não gostou nem um pouco. Entretanto, a Walt Disney World encarou essa história como um fracasso bem-sucedido, pois os diretores puderam usá-la como ótimo exemplo da filosofia da empresa em suas conversas com os funcionários. Contar histórias como essas, aliás, é uma das ferramentas gerenciais favoritas da Walt Disney World; são elas que moldam os comportamentos e perpetuam a cultura organizacional.

Tal metodologia é empregada há muito tempo, como mostra o túnel construído embaixo do parque, contando sobre a tradição Disney, os sucessos e os fracassos.

O túnel mostra quais são os três princípios em que a Walt Disney World (e todo o grupo) se baseia: o passado, isto é, as tradições, incluindo a história da companhia, seu objetivo e seu crescimento; o presente, os acontecimentos do dia-a-dia e o modo como as coisas estão sendo feitas; e o futuro, a visão que aponta a direção em que se deve avançar e o melhor plano para alcançar os objetivos. Treinar todos e bem É possível sonhar, criar, projetar e construir o melhor lugar do mundo, mas só pessoas capazes podem transformar os sonhos em realidade, já disse Walt Disney. Inquestionavelmente o fundador desse império tomou as precauções necessárias para colocar sua companhia em boas mãos.

Poucas empresas conhecem o segredo da formação profissional como essa. As estatísticas mostram que a Walt Disney World é uma das melhores no gerenciamento de recursos humanos. Segundo Michael Tushman e Charles OReilly, autores de Winning Through Innovation (ed.Harvard Business Press), a empresa perde apenas 15% de seus funcionários de primeira linha por ano.

É fácil entender por que a Walt Disney World é tão preocupada e eficiente com a seleção e o treinamento de seu pessoal. São os funcionários, jovens na maioria e muitas vezes inexperientes, os encarregados de fazer sorrir milhões de pessoas.

O treinamento Disney a um candidato a condutor de barcos, por exemplo, supera em muito o preparo oferecido por inúmeras empresas aos operadores de suas máquinas mais sofisticadas. Nossos produtos são muito bons, mas é o toque humano que produz uma experiência boa ou ruim, diz Leslie Bays, responsável por seminários de treinamento, que trabalha na empresa desde 1975.

Os funcionários são treinados para perceber as emoções dos visitantes e tratar cada emoção de modo adequado. Ampliamos o conceito de produto para incluir todas essas coisas. A filosofia Disney de superar as expectativas e dar atenção a todos os detalhes deve ser aplicada até no estacionamento, afirma Dennis Snow, diretor do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Walt Disney World.

Um caso bem ilustrativo aconteceu com o estacionamento. Uma pesquisa de 1995 revelou que, naquele ano, cerca de 19 mil pessoas haviam esquecido as chaves dentro do automóvel. Graças a um sistema criado pela empresa, o problema passou a ser resolvido em menos de três minutos sem que as pessoas pagassem um centavo sequer. Essa atenção extra provavelmente tem grande impacto sobre os clientes, ainda mais por acontecer pouco antes da viagem de volta para casa.

A Walt Disney World recorre amplamente à doutrinação, ao ajuste preciso e até a um certo elitismo como elementos-chave de seu treinamento. Todos os candidatos a funcionários da empresa, qualquer que seja o nível ou cargo, devem obrigatoriamente participar de um curso especial com um dia e meio de duração chamado Tradições Disney, oferecido pela Disney University.

Primeiro, os candidatos vão ao Edifício de Recrutamento do Elenco, um castelo idealizado pelo CEO Michael Eisner, onde são selecionados e contratados para desempenhar um papel (como se fosse um filme) e não para um trabalho. Assistem a um vídeo de 12 minutos com as condições para trabalhar na empresa - 12% deles desistem após esse vídeo. Aqueles que ficam passam por uma série de entrevistas e no mesmo dia sabem se serão contratados. Espera-se que os Membros do Elenco (Cast Members), como são chamados, respondam bem aos visitantes e tenham um comportamento sintonizado com a imagem da companhia. Códigos e treinamento As paredes da Disney University têm retratos de Walt Disney e de suas personagens. O especialista Tom Peters explica que a idéia é criar a ilusão de que o próprio Walt está recebendo o novo pessoal contratado em seu reino e dando as boas-vindas. Para quê? Para que os novos Membros do Elenco se sintam como sócios do fundador do parque.

Os recém-chegados trabalham duro na Disney University, aprendendo que podem ficar cansados, mas nunca aborrecidos, e devem estar sempre contentes. São pagos para pregar no rosto o sorriso o mais sincero possível. Depois das aulas, os formandos são treinados em atividades específicas por um veterano. Tudo é planejado com antecedência e cuidadosamente orquestrado, como qualquer apresentação feita para os convidados do parque.

Os Membros do Elenco são, na verdade, tratados como se espera que tratem os clientes. Para a Walt Disney World, tecnologia e rotina não criam engajamento. O que faz existir um compromisso é o fato de a empresa tratar bem os funcionários. É o que ela faz, mas só com aqueles que se encaixam bem em sua estrutura, desejando sustentar a imagem do parque e entendendo que deles depende continuar a tradição iniciada por Walt. Levando em conta que os Membros do Elenco montam um espetáculo a cada dia, precisam ter a aparência adequada para o seu papel. Nossos convidados estão acostumados a um certo estilo a que damos o nome de Disney Style, garante a executiva Leslie Bays. A empresa tem uma linguagem especial para reforçar sua filosofia: se os funcionários são Membros do Elenco, os clientes são convidados, uma multidão é uma platéia, um turno de trabalho é uma apresentação, uma função é um papel, os uniformes são o vestuário, estar em serviço é entrar em cena e estar de folga é estar nos bastidores.

Leslie Bays explica: Não contratamos funcionários e sim um elenco de atores para um show. Por que, já nos anos 50, Walt Disney foi bem inteligente ao usar termos como convidado? Porque queria que os Membros do Nosso Elenco tratassem as pessoas como convidados em sua própria casa, e não como clientes. Os salários da Walt Disney World são, então, altíssimos? Não, estão de acordo com o mercado, mas, quando os benefícios são somados, a diferença é sensível. Os funcionários de tempo integral têm seguro médico e odontológico, feriados, férias pagas e planos de aposentadoria. Para cada dólar de salário a Disney acrescenta 39 centavos de benefícios. Pessoas e sistemas de apoio Muitos consideram a Walt Disney World e o McDonalds como as duas melhores empresas de serviços dos EUA. O modo como contratam seus funcionários, como os tratam, como se comunicam com eles e os recompensam constitui a base sobre a qual cinco décadas de sucesso foram construídas, afirma Tom Peters.

O especialista, conhecido como um fanático pela arte de vender, diz em seu livro Prosperando no Caos (ed. Harbra): Nada me reconforta tanto quanto o espetáculo dos parques Disney, com muitos vendedores bem pagos, soberbamente treinados e apoiados por sistemas avançados.
Ele está certo. As companhias devem ter em mente que os funcionários das áreas de serviços rendem mais se forem apoiados e valorizados.

Consideramos o serviço em duas dimensões: uma são as pessoas e a outra os sistemas de apoio. Quando falamos de sistemas de apoio, estamos nos referindo à tarefa dos gerentes. A função dos administradores é desenvolver sistemas que contribuam para o sucesso dos funcionários, diz Dennis Snow, que hoje dirige grupos de pesquisa e já interpretou vários papéis na Walt Disney World, como, por exemplo, personificar o Capitão Nemo.

Empresas como Disney, Federal Express, IBM e Nissan superestimulam os traços que definem sua imagem exclusiva. Na Walt Disney World transmite-se a visão de Walt e por isso é fundamental que seus funcionários sejam capazes de fazer as pessoas rir ou, pelo menos, dar a elas a possibilidade de viver uma experiência diferente.

Segundo Leslie Bays, há muita concorrência no mundo de Disney. Por exemplo, se alguém decidir passar as férias na casa da avó, consideramos a avó como concorrente porque gostaríamos que todos viessem passar suas férias aqui.

Além disso, as auto-exigências são tão grandes que já existe o que os Membros do Elenco chamam de concorrência interna ou amistosa. Gostamos de trocar experiências sobre como estamos nos saindo e como os convidados vêem cada parte do complexo Walt Disney World: do Magic Kingdom ao Epcot. Na verdade existe uma forte rivalidade, pois os funcionários lutam entre si para ver quem obtém mais pontos.

Sobre a publicidade, Benjamin Schneider e David Bowen, autores do livro Winning the Service Game (ed. Harvard Business Press), afirmam que as melhores companhias de serviços não se caracterizam por fazer publicidade de sua atividade. A Walt Disney World deu outro nome para seus serviços; ela convida todos para vir passar um bom momento no parque, faz publicidade da possibilidade de voltar a ser criança e soltar as rédeas da fantasia. VÍNCULO EMOCIONAL C.K. Prahalad e Gary Hamel, especialistas em planejamento estratégico e autores do livro Competindo pelo Futuro, garantem que, quanto maior for o vínculo emocional entre uma marca e o consumidor, maior a disposição deste para levar em consideração a compra de qualquer produto que tenha tal marca.
A Walt Disney World faz exatamente isso: cria afinidade entre sua marca e o consumidor, viabilizando a alavancagem de uma série de produtos de consumo, filmes, programas de televisão, revistas, livros etc. Qual é sua receita para criar afinidade? Encantar os clientes, ficar bem perto deles, medir seu grau de satisfação com produtos e serviços e oferecer-lhes extras para aumentar sua dose de entusiasmo. As orelhas do Mickey Segundo David A. Aaker, autor de Criando e Administrando Marcas de Sucesso, só as empresas que têm uma cultura forte e verdadeira voltada para o cliente são capazes de satisfazê-lo.

Para que o cliente fique realmente satisfeito, a Walt Disney World adota quatro princípios que diferenciam sua visão de serviço:

- Cortesia. Os funcionários dessa empresa querem ser os mais amistosos do mundo e a empresa também exige que sejam.

- Eficiência. Os funcionários sempre trabalham enquanto os outros se divertem. Para conseguir um bom show é necessário realizar um cuidadoso trabalho em equipe.

- Segurança. Todos sabem prestar primeiros-socorros.

Show. O show deve ser perfeito e o Disney Style contribui para isso. Os funcionários não devem mascar chiclete, beber, fumar ou se sentar enquanto estão em cena. Segundo a filosofia da companhia, a qualidade do show depende de tudo isso.

Uma empresa que recebe mais de 500 cartas de clientes por semana precisa saber para quem está trabalhando. A Walt Disney World obteve alguns dados estatísticos sobre o comportamento de seus clientes:

- 96% dos clientes infelizes não atribuem a infelicidade a um tratamento descortês recebido.

- 90% dos clientes insatisfeitos com o serviço jamais compram outro produto da companhia ou voltam ao parque.

Cada cliente insatisfeito conta sua experiência ruim para pelo menos nove pessoas. É cinco vezes mais caro conquistar um novo cliente do que manter o que a empresa já tem.

Se as queixas forem resolvidas em seu favor, sete de cada dez clientes voltam a estabelecer contato com a companhia. 95% dos clientes insatisfeitos voltam se o problema tiver sido resolvido em tempo.

O departamento chamado Relações com os Convidados funciona como um centro de informações em que as dúvidas, as queixas e os problemas dos clientes são ouvidos com atenção. O centro tem três regras: primeiro, um cliente não deve ir embora infeliz. Se acontecer, será preciso encontrar uma forma de corrigir a situação. Segundo, é preciso escutar atentamente o cliente e fazer perguntas para entendê-lo melhor. Terceiro, nunca interro mper o relato do cliente. Os executivos estão convencidos de que devem saber quem é o convidado, por que veio ao parque, o que quer e qual sua opinião sobre os produtos. A empresa elaborou diversos tipos de pesquisa: por telefone, cara-a-cara, em grupo, com fichas para que as pessoas façam seus comentários etc.

Os convidados são a principal fonte de feedback sobre qualidade nessa empresa. A Walt Disney World fornece a eles várias maneiras para demonstrar suas expectativas. Nos quartos dos hotéis, no saguão de entrada, nos restaurantes e em todos os lugares possíveis, encontram-se folhetos dizendo We are all ears (Somos todos ouvidos, fazendo alusão às enormes orelhas do Mickey) e promovendo assim a apresentação de idéias, sugestões e comentários. Os levantamentos que fazemos com os convidados mostram o que eles valorizam. Uma coisa que nos dizem é que a magia faz a grande diferença. Portanto, cuidamos de cada detalhe para manter essa impressão, diz Leslie Bays. Segundo ela, a empresa depende muito dos Membros do Elenco para saber quais são as expectativas do público e poder satisfazê-las, ou até superá-las. Sempre pedimos a eles que nos contem suas idéias.

Leslie exemplifica: "Há algum tempo soubemos, por nossos atores, que os convidados que entravam no parque de manhã queriam tomar café e o café mais próximo ficava longe, a cerca de três quadras da entrada. Resolvemos o problema. Agora, assim que as pessoas entram no parque encontram um balcão onde podem tomar café ou suco de laranja. A solução foi relativamente barata para a empresa, levando em conta o dinheiro que as pessoas gastam para visitar o parque."

O sistema de comunicação interna, em sintonia com as metas de prestação de serviços da Walt Disney World, ajuda muito nesse aspecto. O programa Whats on Your Mind? (O que você tem em mente?), por exemplo, permite aos Membros do Elenco fazer todo tipo de sugestão. Isso é complementado pelo fato de a empresa delegar aos funcionários o máximo de poder de decisão.

Walt Disney contribuiu com uma imensa dose de imaginação e muito talento para criar a companhia. Ele imaginou muitas das melhores produções Disney, como a Branca de Neve, o primeiro longa-metragem de animação, o personagem Mickey Mouse, a Disneyland e o Epcot Center. E a companhia que Walt criou continua levando a magia Disney a todas as crianças do mundo muitos anos depois de sua morte. Hoje se fala de relacionamentos e fidelidade no mundo dos negócios, mas Disney colocava tudo isso em prática vários anos atrás. Todo mundo sabe que o McDonalds faz hambúrgueres, mas o que faz a Disney? Sem dúvida, pessoas felizes.



HSM Online

Quer digitar? Seus problemas acabaram.....

As soluções na web não param de surgir, o Twitter vem conquistando mais e mais adeptos que optam pela objetividade em seus comentários, exercitando-os dia após dia devido ao limite imposto pelo microblog. Muitas pessoas sofrem com a falta de poder de síntese, tal "deficiência" acarreta em twitadas seguidas ocupando todo o limite de 140 caracteres.

Pois bem, agora você pode "latir" a vontade com uma nova ferramenta chamada WOOFER http://woofertime.com/ onde o mínimo a ser digitado corresponde a 1400 caracteres, então elabore seus textos maiores e "WOOF" a vontade.

Está em inglês porque é fresquinha a notícia - Disney compra Marvel - grande movida!

Disney to Acquire Marvel Entertainment
Worldwide leader in family entertainment agrees to acquire Marvel and its portfolio of over 5,000 characters.

Posted: 2009-08-31 Updated: 2009-08-31 13:17:40

Acquisition highlights Disney’s strategic focus on quality branded content, technological innovation and international expansion to build long-term shareholder value

Burbank, CA and New York, NY, August 31, 2009 —Building on its strategy of delivering quality branded content to people around the world, The Walt Disney Company (NYSE:DIS) has agreed to acquire Marvel Entertainment, Inc. (NYSE:MVL) in a stock and cash transaction, the companies announced today.

Under the terms of the agreement and based on the closing price of Disney on August 28, 2009, Marvel shareholders would receive a total of $30 per share in cash plus approximately 0.745 Disney shares for each Marvel share they own. At closing, the amount of cash and stock will be adjusted if necessary so that the total value of the Disney stock issued as merger consideration based on its trading value at that time is not less than 40% of the total merger consideration.

Based on the closing price of Disney stock on Friday, August 28, the transaction value is $50 per Marvel share or approximately $4 billion.

“This transaction combines Marvel’s strong global brand and world-renowned library of characters including Iron Man, Spider-Man, X-Men, Captain America, Fantastic Four and Thor with Disney’s creative skills, unparalleled global portfolio of entertainment properties, and a business structure that maximizes the value of creative properties across multiple platforms and territories,” said Robert A. Iger, President and Chief Executive Officer of The Walt Disney Company. “Ike Perlmutter and his team have done an impressive job of nurturing these properties and have created significant value. We are pleased to bring this talent and these great assets to Disney.”

“We believe that adding Marvel to Disney’s unique portfolio of brands provides significant opportunities for long-term growth and value creation,” Iger said.

“Disney is the perfect home for Marvel’s fantastic library of characters given its proven ability to expand content creation and licensing businesses,” said Ike Perlmutter, Marvel’s Chief Executive Officer. “This is an unparalleled opportunity for Marvel to build upon its vibrant brand and character properties by accessing Disney’s tremendous global organization and infrastructure around the world.”

Under the deal, Disney will acquire ownership of Marvel including its more than 5,000 Marvel characters. Mr. Perlmutter will oversee the Marvel properties, and will work directly with Disney’s global lines of business to build and further integrate Marvel’s properties.

The Boards of Directors of Disney and Marvel have each approved the transaction, which is subject to clearance under the Hart-Scott-Rodino Antitrust Improvements Act, certain non-United States merger control regulations, effectiveness of a registration statement with respect to Disney shares issued in the transaction and other customary closing conditions. The agreement will require the approval of Marvel shareholders. Marvel was advised on the transaction by BofA Merrill Lynch.

Para notícia completa acesse esta fonte em
http://marvel.com/news/comicstories.9360.Disney_to_Acquire_Marvel_Entertainment

O que é necessário para mudar/melhorar?

Nos últimos anos de minha vida tenho enfrentado períodos de grande mudança e adaptação, e ao conversar com pessoas de diferentes áreas percebo cada vez mais a importância de todos exercitarem a boa convivência, a flexibilidade, o bom senso.
Uma grande mudança em minha vida foi o nascimento de meu primeiro filho, quando eu me encontrava totalmente "disponível para o mercado" - expressão habitualmente utilizada quando queremos evitar falar "desempregado" - minha esposa estava formalmente e bem colocada em um cargo de gestão, então acabei assumindo durante alguns meses os cuidados com o filhão.
Muitas cólicas, trocas de fraldas, cocôs estranhos e multicoloridos, banhos, arrumações e entretenimento buscando uma adequação de rotina.
O sentimento da conquista de um sorriso, de um alívio, de proporcionar momentos de tranquilidade a um filho, é algo difícil de descrever. Há situações que por dentro ficamos em completo desespero, porém não podemos deixar isto comprometer a performance, então respiramos, analisamos com senso de "priorização" e partimos para a solução mais viável, afinal temos um bom motivo para buscar um final feliz.
Foi um curso intensivo onde aprimorei minha criatividade, minha capacidade de inovar, de mudar rápido, minha prontidão, minha atenção e meu zelo.

Mas afinal o que isto tem a ver com Marketing e Gestão?

Tudo! Nossa realidade está cada vez mais desafiadora, clientes exigentes, concorrentes preparados, concorrentes não preparados e danosos, mas principalmente AS PESSOAS DA COMPANHIA, o time, a equipe, o pessoal responsável pelo sucesso ou pelo fracasso de um projeto, de uma estratégia, de uma empresa.

Claro que não busco aqui propor que seus colaboradores precisem ver na marca imagem e semelhança de seus filhos e a partir daí possam desempenhar seus papéis corretamente, ou que comecem a carregar os clientes no colo para que a empresa tenha sucesso.

A chave está em tornar a marca tão atrativa e valorosa que seu pessoal mostre-se sempre disposto e com energia para participar ativamente em processos de mudanças, ou como costumo abordar, processos de melhoria.

As pessoas só seguem algo por completo se for gratificante, se for estimulante. Só atendem bem de verdade se acreditam no que estão fazendo, se sentem-se parte importante do todo. Comparem o que digo a um motor, que muitas vezes tem a performance diminuída ou até deixa de funcionar por causa de um simples parafuso solto.

Vale lembrar que toda mudança depende do engajamento da liderança máxima da empresa, seu comportamento é vital para uma estratégia vencedora e de longo prazo.

Atender clientes fica muito mais simples se o time está feliz e preparado. Hoje há tantos problemas nas empresa porque as culturas privilegiam muito mais a capacidade técnica dos colaboradores, mas esquecem-se da capacidade de relacionamento, de partilhar e de sorrir, em muitos casos os comportamentos éticos são deixados em segundo plano. Então acontece o que vemos todos os dias, gente reclamando dos serviços prestados, das marcas, falando mal aos amigos, call centers congestionados, esperas enormes e problemas prolongados.

Por fim, fica então a sugestão: "Adotem bebês", cuidem deles, exercitem seus valores e trabalhem suas deficiências buscando melhorar sempre!

"Marketing - Rápido e flexível" Mais uma aulinha do mestre Kotler


Philip Kotler fala por que as verdades antes inquestionáveis do marketing podem falhar no ambiente atual. Maior referência do marketing, ele será um dos palestrantes do Fórum Mundial de Marketing e Vendas (18 e 19 de agosto).

Não é segredo para ninguém que a mudança é a verdade dominante do mundo. Nem mesmo ignoramos que o ritmo da mudança é cada vez mais veloz. Há duas forças inter-relacionadas que determinam o panorama econômico atual: a tecnologia e a globalização.

O desenvolvimento tecnológico, sobretudo após a proliferação da internet, modificou por completo a forma de proceder das organizações de todos os níveis. Os avanços tecnológicos modificam os padrões de pensamento das pessoas. Introduzem um novo código, e, assim, cria-se uma nova linguagem. Foi também esse desenvolvimento tecnológico, com as novas ferramentas que ele introduziu, que permitiu que o fenômeno da globalização ganhasse força. A visão de “aldeia global”, da qual Marshall McLuhan falava nos anos 1960, é hoje uma realidade palpável.

Há outras forças que impulsionam mudanças e que contribuem para a reformulação da economia. Os monopólios estão desaparecendo devido à crescente desregulação, que permite a entrada de novos concorrentes, o que antes era vetado. A privatização, que pôs nas mãos das empresas privadas serviços que costumavam ser prestados pelos órgãos governamentais, também gerou grandes mudanças no panorama econômico, abrindo-o ainda mais. Essa abertura dos mercados em todos os seus níveis fez com que hoje o panorama seja cada vez menos previsível. Com isso, é crucial ser cada vez mais adaptável. As empresas já não podem confiar nas velhas práticas dos negócios, que, até há não muito tempo, eram verdades inquestionáveis.

Tradicionalmente, havia certas práticas vencedoras no marketing, que prometiam sucesso às empresas. Contudo, já não podemos aplicar essas regras matematicamente –já não são fórmulas absolutas e cada uma delas tem seu revés. Descreverei cada uma e detalharei por que não podem mais ser aplicadas inquestionavelmente.

1. Ganhar por meio da mais alta qualidade. Não há apenas um padrão de qualidade. Os diferentes clientes priorizam diferentes aspectos de um mesmo produto. Por outro lado, é cada vez mais homogêneo o nível de qualidade que alcançam os diferentes concorrentes de um mercado, e chegar ao nível máximo de qualidade pode ser muito oneroso e pode pôr em risco a rentabilidade de um negócio.

2. Ganhar por meio de um serviço superior. A ordem de importância dos atributos de um serviço não é a mesma para todos os clientes, daí ser difícil atender a todos por igual.

3. Ganhar por meio dos preços baixos. O afã de baixar os custos para conseguir o melhor preço pode pôr em risco a qualidade do produto ou do serviço oferecido.

4. Ganhar por meio da maior participação no mercado. Não é garantia de sucesso. Há muitas empresas líderes em seus mercados que, por seu tamanho grande e por sua infraestrutura, não conseguem manter a rentabilidade.

5. Ganhar por meio da adaptação e da personalização. Este esforço pode gerar custos muito altos.

6. Ganhar por meio da melhoria contínua do produto. Há certos produtos que alcançam rapidamente o limite de suas possibilidades de melhorias.

7. Ganhar por meio da inovação do produto. O porcentual de fracasso no lançamento de novos produtos é alto, o que faz com que esse tipo de iniciativa seja perigosa.

8. Ganhar por meio da incorporação a mercados de alto crescimento. Nesse tipo de mercado, os produtos têm uma alta obsolescência e são necessários investimentos contínuos para garantir a permanência da empresa, o que gera custos fixos muito altos.

9. Ganhar por meio da superação das expectativas dos clientes. Os clientes são cada vez mais exigentes e as empresas devem contentar-se me conseguir atingir suas expectativas altíssimas.

Como elaborar, então, uma estratégia de marketing ganhadora?

Não há receitas mágicas a seguir. Não há leis universais para guiar os movimentos no âmbito econômico atual. Casa empresa deve forjar sua própria estrutura de qualidade e atividades de marketing. Uma estratégia sólida diferenciará uma empresa de suas concorrentes. Uma estratégia sólida não é fácil de imitar, já que inclui diversas variáveis dentro da arquitetura estratégica.

Os desafios que hoje enfrentam as empresas são enormes. De um lado, satisfazer os consumidores de seus produtos e serviços, que se caracterizam por ser mais exigentes, ser sensíveis aos preços, possuir altas expectativas, ser pouco sensíveis à marca e ser muito menos leais. Para satisfazer os consumidores, é imprescindível que se desenvolva uma estratégia sob-medida. As empresas que fazem marketing inteligente melhoram seu conhecimento sobre o cliente e sobre as tecnologias de conexão com ele. Convidam-no a participar do design do produto, integram comunicações de marketing, apelam para mais tecnologias, estão à disposição de seus clientes permanentemente e associam-se aos seus canais de distribuição. Em suma, oferecem um valor superior.

O futuro é hoje

Em 1999, escrevi como seria o marketing do ano 2005. Volto a ler aquelas palavras e me vejo diante de uma descrição do conjunto de empresas que hoje focam o futuro.

Há uma “desintermediação” considerável entre atacadistas e varejistas. Os varejistas, consequentemente, em vez de vender uma variedade de produtos, vendem uma experiência. É importante criar planos de desenvolvimento de lealdade para reter os clientes que são cada vez menos fiéis. As bases de dados são continuamente atualizadas e as ofertas se adaptam às preferências de cada cliente. Muitas organizações conseguiram ajustar as cifras de rentabilidade por segmentos, consumidores individuais, produtos e canais.

A interação das organizações com seu entorno é cada vez maior. A publicidade tradicional deixou de existir. As empresas decidem destinar cada vez mais de sua verba publicitária para caminhos não-tradicionais de promoção.

Está claro que a maneira de proceder nos mercados deve mudar ao ritmo em que muda o mundo. As empresas de sucesso serão –e já são– aquelas que fizerem com que seu marketing seja tão dinâmico quanto o mundo em que vivemos.



Por Philip Kotler é o premiado autor de Administração de Marketing, entre outros mais de 20 livros cujas vendas superam cinco milhões de exemplares em 58 países. Kotler é um dos palestrantes do Fórum Mundial de Marketing e Vendas da HSM, que acontecerá em 18 e 19 de agosto, em São Paulo.
HSM Online
14/08/2009

Google Wave

Estava enrolando para fazer este upload no blog, o pessoal do Google explicando a versão beta da ferramenta de convergência que promete uma revolução em conveniência para os usuários da web, com o benefício de ser uma plataforma aberta, portanto estará em constante desenvolvimento.

Como o vídeo tem 396 MB, disponibilizo o link para que assistam, a duração é de 1:20 minutos, então estejam disponíveis.

http://www.youtube.com/watch?v=v_UyVmITiYQ


Enjoy the explanations.

Para quem curte luxo e marketing, segue um bom texto a respeito.

A Força de uma Marca de Luxo
Por Gabriela Otto *


Imagine a cena: uma senhora muito bem vestida passando o cartão de crédito na caixa da loja da Louis Vuitton no valor de R$ 10.300 para adquirir uma bolsa de couro de cabra. Ela está fazendo isso muito tranquilamente, sem nenhuma preocupação com a fatura que chegará no mês que vem. A vendedora, por sua vez, também não demonstra nenhuma grande euforia, afinal faz parte do seu dia-a-dia.
Mas o que está por trás dessa cena? O que foi preciso fazer para que esse momento acontecesse de uma maneira tão natural?
Na verdade ela não está comprando o objeto, mas uma sensação, uma emoção. Só isso explicaria alguém pagar tal valor por uma bolsa que pode ser encontrada aos montes em outras lojas do comércio em modelos muito parecidos.

As grandes marcas de luxo sabem que as pessoas estão comprando outra coisa. Um exemplo simples, mas bem conhecido e que ilustra este assunto é o filme “Uma Linda Mulher”. Lembram quando a Julia Roberts volta à loja de grife na Rodeo Boulevard com o cartão de crédito ilimitado do Richard Gere? Ela não estava comprando roupas, mas sim a aceitação das pessoas do “mundo” dele. Ela tinha “necessidade” de ser aceita naquele grupo. Nesse caso, não era somente um desejo (o prazer descompromissado), mas ela estava gastando em algo muito maior e isso não tem preço. Vendo por esse ângulo, não existe “nada” caro no mundo. Tudo depende do desejo e/ou da necessidade de quem compra.

Imagens, conceitos e sensações englobam o conjunto de representações dos produtos de luxo. O consumidor aceita pagar um preço superior por um objeto com características funcionais equivalentes a outros produtos mais baratos, justamente em função dessas representações associadas.
A marca deve criar emoções e experiências excepcionais e únicas. Aliás, não há mais espaço para ostentação, característica atribuída ao luxo do passado.

Com base nisso, alguns requisitos essenciais devem estar presentes hoje em uma marca de luxo:
• Altíssima qualidade
• Efeito de prestígio
• Remeter a emoções/sensações de bem estar pessoal
• Ser único (o produto/serviço vem com a idéia de “obra pessoal” e o cliente se sente único também)
• Estética super valorizada
• Sensação de “eterno” (ser atemporal)
• Estimulação dos cinco sentidos (levados ao extremo)

Importante destacar o que é “moda”, não necessariamente é luxo, pois, o prazer para si próprio é atemporal.

O crescimento desse mercado é exponencial. Os motivos variam desde a emergência das novas classes abastadas, a globalização e a abertura da lista dos países com tendência de luxo. Hoje, um terço deste setor está baseado no Japão, mas o crescimento nos países em desenvolvimento como China, Índia, Rússia e Brasil é impressionante.
Estas marcas são capazes de hipnotizar uma legião de consumidores. Todos estão atrás de uma idéia, de um comportamento, de um estilo de vida, de um símbolo de sucesso e poder e não de uma bolsa, uma caneta ou um relógio.

Não há como negar que certas marcas realmente conseguem se impor como imprescindíveis, transpor a lógica econômica, o tempo e fazer com que as pessoas saquem seus cartões de crédito sem racionalizar a compra. Aliás, fica claro que o processo de compra é totalmente emocional. A partir dessa constatação, grandes marcas de luxo constroem suas estratégias de marketing e seu “branding”.

Mas nenhuma dessas marcas nasce poderosa. Empresas gastam milhões e milhões para que o mercado gaste uma fortuna em um objeto sem nenhuma dor na consciência. Hoje em dia, além disso, as empresas ainda oferecem inúmeras possibilidades de customização. Afinal de contas, o importante é ser único. O marketing de massa realmente acabou.
A marca é o principal ativo de uma empresa que vende luxo. Especialistas afirmam que uma marca forte aumenta em, no mínimo, 40% o valor de um produto.

Tudo isso dito, concluímos que a marca é percepção. É o “valor” que o consumidor atribui a ela, considerada um ativo intangível e um diferencial competitivo único. É capaz de coisas incríveis como acrescentar zeros ao preço de um produto.

Citando Gilles Lipovetsky, o filósofo francês que virou referência no estudo do luxo: “O luxo é o sonho, o que embeleza o cenário da vida, a perfeição tornada coisa pelo gênio humano.”



Gabriela Otto é Diretora de Vendas e Distribuição da Rede de Hotéis de Luxo Sofitel para a América do Sul (www.sofitel.com.br), Professora de Marketing do Senac e Faculdades Integradas Rio Branco. Também mantém o Blog “Propagando o Marketing” (http://gabrielaotto.blogspot.com) e é Consultora de Marketing de Luxo.

Estamos "Over além da conta"

Certa vez ouvi uma frase do mundo Disney que dizia o seguinte: "If you overpromisse, you underdeliver".
E o que estamos fazendo hoje? A pergunta é dirigida aos diretores das empresas, de diversas áreas além do Marketing, aqueles que fazem girar a roda da estratégia.
A resposta? Estamos correndo muito para desenvolver produtos e serviços com um olhar atento aos avanços tecnológicos, nossos concorrentes diretos, sob necessidade de fazer aumentar o circulante da empresa, pois "a crise mundial tá aí e quem não lançar logo, quem não "inovar" logo, ficará à mercê dela e padecerá." Será que isso basta?
Reparem no número de promessas que as marcas andam fazendo a seus clientes, mais ainda aos clientes de seus concorrentes, reparem nos apelos de campanha, nos termos utilizados e, principalmente, reparem na ENTREGA E MANUTENÇÃO DAS PROMESSAS FEITAS.
Basta sair de casa e entrar em qualquer estabelecimento onde possa haver um nível de exigência maior para comprovar a falta de coerência entre promessa e entrega.
Clientes criam expectativas, campanhas maravilhosas as aumentam muito, e se seu time não estiver embarcado no "trem estratégico", mais cedo ou mais tarde irá colidir ou se acidentar de outra forma, gerando apenas despesas.
Nossa sociedade vive um momento de descoberta constante, as pessoas estão cada vez mais preparadas, informadas, atentas, críticas e com o poder de escolha, pois a oferta é grande.
Pessoas são movidas por algo significante, algo que propicie bem a elas e aos outros, por algo que as dê reconhecimento. Imaginem a vergonha e o "pé atrás" de um ex-funcionário da construtora dos edifícios Palace I e II que desabaram há alguns anos, será que ele se sentirá confortável ouvindo outro líder prometer segurança aos seus clientes?
Aqui fica claro o dano causado pela promessa irresponsável de uma marca, além de abrir espaço aos concorrentes, prejudica a longevidade da empresa e ainda expõe a frustrações e preconceitos clientes internos e externos.
David Aaker já citava em seu modelo de Equidade de Marca a “Qualidade percebida” e a “Associação de valor”, ou seja, etapas onde a boa orientação leva ao consumo e a boa experimentação às associações de valor quanto ao produto ou serviço.
O modelo citado é do início da década de noventa, então já passou da hora de acordarmos, não acham?
Penso que estas poucas linhas poderão fazê-los refletir. Adote a simplicidade e a eficiência como norteadores, seja paciente e claro com seus clientes, tenha postura ética, sorria sem falsidade e entregue na medida certa. Fuja deste Over.

Tem coisas muito estranhas por trás desta potencial Pandemia Gripe Suína

Como deve ser legal participar de um projeto de lançamento na Coca Cola....

Vio, nova bebida à base de leite da Coca-Cola/Foto:Divulgação

A Coca-Cola lançou uma nova bebida, de forma experimental, em pleno verão dos Estados Unidos: trata-se do Vio, uma mistura de leite desnatado com água gaseificada, aromatizada com frutas e adoçado com açúcar. A bebida chegou primeiro às principais ruas e eventos de Nova York neste verão (hemisfério Norte), mas, segundo reportagem publicada no site do jornal ''The Guardian'', ainda não se tem ideia de quando a novidade será experimentada por consumidores de outros países, como o Reino Unido, e, principalmente, no mercado asiático, onde as bebidas à base de leite são muito populares.

''Esta refrescante e efervescente bebida combina sabor e textura, despertando paladares e levando o consumidor a uma experiência completamente nova em termos de bebida'', diz a Coca-Cola em comunicado divulgado na tarde desta quarta-feira.

Segundo a empresa, os consumidores de Nova York encontrarão o produto em quatro ''vibrantes'' sabores de fruta: Citrus Burst, Peach Mango, Tropical Colada e Very Berry.

O Vio foi desenvolvido em um laboratório em Atlanta e faz parte do Projeto Vida da Coca-Cola, que pretende desenvolver produtos à base de leite. Segundo a empresa, a bebida será embalada em garrafas de alumínio, que evitam que o leite coalhe e, quando geladas, dão maior sensação refrescante à bebida.

A Coca-Cola diz que o Vio tem ''um delicioso, único e suave sabor'', e é não contém conservantes, corantes e edulcorantes . Além disso, oferece 15% da necessidade diária de cálcio e vitamina C.

Fonte: O Globo/economia at globo.com


Amanhã choverá ou o sol brilhará?

A resposta está em sua empresa ter uma visão estratégica de marketing ou não. Até hoje tem gente confundindo e tratando Marketing como comunicação apenas, confundindo Designer com Analista de mercado ("você faz folder no Corel?"), para tudo!
Jerome Mccarthy lançou o mix de marketing em 1960 e até hoje esquecem de olhar e permitir ao pessoal do marketing olhar a fundo para os outros P´s além da comunicação.
O Marketing Estratégico apóia o produto (Gestão do produto), formula os meios de entrega de valor (Gestão de Marca) e isto com endereço certo para obter lucro e retenção de clientes por muito tempo (Gestão de Clientes).
Bato nesta tecla com vigor por acreditar em minha doutrina e por analisar que as marcas seguidas são na grande maioria as que enxergam o marketing de maneira estratégica, puxando os diversos setores da empresa para uma sinergia benéfica aos clientes.
Fica uma dica: Antes de tomar atitudes no mercado, reflita sobre sua visão de marketing.

Taca a mãe para ver se quica!!!

Muito ouço sobre "o que é melhor" para as empresas atingirem seus resultados, ter alto índice de compra e recompra - "joga fora a mídia OFF e traz seu magro orçamento de comunicação para o ON", dizem alguns.
Penso que exageros e radicalismos podem ser uma ameaça, porque nos levam à precipitação, então sugiro equilíbrio nas análises táticas e estratégicas.
Há muita gente boa atuando em comunicação tradicional e em mídia online. Nossa cultura, mesmo com um universo de quase 65 milhões de internautas, ainda está longe de banir meios tradicionais, até porque existem gerações diferentes consumindo produtos e serviços neste mercado globalizado e plano.
O que fazer então?
Experimente reforçar seu posicionamento de marca (se ainda não o tiver, corra atrás logo!), a identidade dela, aí parta para captar contatos dos clientes ideais para sua empresa segundo o posicionamento estabelecido, tenha foco. De acordo com o perfil identificado destes a possibilidade de êxito em ações e campanhas, sejam elas ON ou OFF ou ambas, será muito maior, o retorno (famoso ROI) surpreenderá.
Muitas empresas evitam uma abordagem deste tipo pela visão de curto prazo e talvez por não entender bem qual o nexo nisto tudo, por isso é importante ter gente competente trabalhando para valer ao invés de viver de "butt marketing", ou seja, um pessoal que adora falar bonito mas não desgruda o traseiro da cadeira no escritório para ir até os clientes e ouvir deles seus anseios e percepções.
Aja diariamente, mas pense no longo prazo também.

Achei uma bela iniciativa, espero que os estímulos à Cultura estejam sempre nas headlines.

Vale Cultura! O que você vai fazer com seus 50 reais?

vale-refeicaoHoje foi anunciado o Vale Cultura. Novo benefício a ser ofertado pelas empresas optantes pelo lucro real a seus trabalhadores, oferecerá a estes, 50 reais por mês para serem gastos em literatura, teatro, artes plásticas e outras venturas criativas do ser humano.

Parece bom, a cultura é aquela base da formação humana que acaba sempre ficando para trás numa sociedade cada vez mais voltada à exposição, comodismo e celebridade. É inegável que se trabalha muito, que a tecnologia trouxe ainda mais trabalho para as pessoas, mas isso acaba como uma ótima desculpa para não ir a um teatro, a um cinema, a uma vernissage, um museu, um show de música diferente. Ler um livro, veja os indíces de leitura deste país. Isso é lamentável.

Muitos não iam por falta de recursos, é claro que 50 reais não vai possibilitar uma revolução imediata, mas possibilita um primeiro contato com muita coisa, a longo prazo o país irá se beneficiar, tomará que não se criem as máfias e grupos de aproveitadores e intermediários que estamos tão acostumados a ver em tudo.

Deixo aqui o desafio, pegue o seu Vale Cultura e multiplique por 10 aí sim fica um valor bacana para impactar fortemente a formação e visão de mundo de alguém, mas essa será a sua parte, não a do Estado, que aliás, tem em seus ocupantes, sempre pessoas conscientes de que quanto menos “culta” a população, mais fácil os descalabros.


fonte: HSM Update

Esse vai entrar na minha "fila de leituras", vale conferir.

Sugestão de Leitura
Hábitos de Consumo


O livro explica como trabalhar os hábitos de compra no consciente e no inconsciente dos clientes, não apenas para realizar vendas, mas para criar fidelidade junto ao público-alvo.


O livro aborda as limitações do marketing para ajudar as empresas a estabelecer e manter um relacionamento lucrativo e explica porque 80% dos produtos novos fracassam, bilhões são desperdiçados em propaganda a cada ano e porque até mesmo os clientes satisfeitos não são fiéis.

Hábitos de consumo começa com uma pesquisa revolucionária que concluiu que 95% do comprometimento humano é controlado pelo inconsciente. Este fato expõe a falha central da teoria do marketing, da pesquisa de marketing e de grande parte da estratégia de negócios: os clientes têm plena consciência do que fazem. O autor Neale Martin argumenta persuasivamente que recentes pesquisas do campo das ciências do cérebro revelam o desenvolvimento de duas consciências – e o marketing tem concentrado o seu foco na errada. Ao explicar como o cérebro funciona, Martin demonstra como 50 anos de teoria de marketing estão profundamente equivocadas e como os hábitos de seus clientes frustram até mesmo as campanhas mais dispendiosas. “O sucesso não acontece por ter sido a primeira no mercado ou por criar o melhor produto ou o mais barato. O sucesso acontece quando sua marca se torna a escolha inconsciente e habitual de seus clientes”, afirma o autor.

Usando tecnologias avançadas e o know-how de neurocientistas e psicólogos cognitivos, o livro mostra como o comportamento recondiciona a mente de seus clientes e como é possível nivelar isso, excluindo atitudes ou crenças. A obra oferece um processo completo de trabalho conjunto com o inconsciente dos clientes para que um produto se torne um hábito e não uma escolha. As técnicas apresentadas ensinam a alcançar maior retenção de clientes e maior lucratividade de longo prazo.

Sobre o autor:

Neale Martin é especialista em comportamento do consumidor, em satisfação de clientes e em construir conexões entre novas tecnologistas e mercados. Como consultor e instrutor de executivos, passou a última década ajudando empresas como Sprint, Nextel, Cisco, Nortel, TI e Motorola a lançarem alguns dos mais inovadores produtos e serviços do século passado. Martin trabalhou na atualização dos princípios de marketing segundo pesquisas dos campos da psicologia cognitiva e neurociência. O autor tem formação em psicologia e jornalismo.

fonte: HSM Online


O que você entende por "Marcas com nexo"?

A palavra "nexo" vem do latin nexu, e um de seus significados, o mais utilizado, é COERÊNCIA. Posto isso, retorno ao assunto Marcas, sua importância para o negócio, o grande ativo da empresa. Esta coerência de marca está atrelada a quê? Como minha empresa atinge este patamar?
São perguntas que muitos se fazem, e destes muitos dizem ter idéia do que fazer, só não aplicam ou não acompanham adequadamente o cumprimento das diretrizes passadas pela gestão superior.

Uma marca coerente é a que transmite valores e estima positiva para o time interno da mesma forma que o faz externamente, estou me referindo à equidade de marca trazida a nós na década de 90 por David Aaker, onde este mencionava os cinco pilares do Brand Equity: Conhecimento de marca, qualidade percebida, associações de valores, outros ativos e por fim a tão sonhada fidelidade. No entanto Aaker voltava-se ao mercado, aos clientes-alvo. Em minha percepção o modelo original do Brand Equity ganhou importância para o time interno nas abordagens deste mesmo autor em seus estudos de Branding, onde ele menciona a auto-análise no modelo de construção de marcas.

A teoria citada mostra pontos muito importantes a serem trabalhados pelas organizações que buscam possuir marcas fortes e de credibilidade.

Sua marca deve ser equilibrada na aparência sim, mas precisa do reforço, do endosso do time interno, ele dará o nexo à marca, pois trabalhará seus valores, venderá seus benefícios e ganhará o respeito de seus clientes, através do cumprimento correto das diretrizes estratégicas, por sua vez bem divulgadas e partilhadas na companhia.

Dá trabalho, é cansativo, muita gente encostada se incomoda, porém a escolha precisa ser feita: manter o status quo já que estou contente com meu resultado financeiro, ou cuidar para que este resultado tenha vida longa e melhore, ainda que precise mexer em áreas e pessoas pouco engajadas e produtivas?

Reflita um pouco sobre o que você pretende para seu negócio, posicione-o, valorize-o e transmita isso ao time, o mercado responderá bem.


Soluções legais

A Microsoft trará boas novidades no Office 2010, que provavelmente estará disponível no início do próximo ano.
Dentre elas, o vídeo "caseiro" http://www.viddler.com/explore/scobleizer/videos/25/ mostra como será uma solução super interessante, Power Point em broadcast, isto significa poder economizar em budget de viagens, e fazer a apresentação em real time para o público de interesse, sem precisar enviar o arquivo, será online mesmo. Aguardamos ansiosamente.

Mais cedo ou mais tarde todos deverão se adequar à WEB, novos modelos de relacionamento e negócios.

UE planeja revisar regras para downloads na web

Por Marcin Grajewski

BRUXELAS (Reuters) - A União Europeia precisa de novas regras para downloads na Internet que dariam mais facilidade para as pessoas acessarem músicas e filmes sem recorrer à pirataria, disse nesta quinta-feira a responsável pela área de telecomunicações no bloco.

Ao mapear as prioridades da Comissão Europeia, braço executivo da UE, para os próximos cinco anos, a comissária de telecomunicações, Viviane Reding, disse que deveriam ser consideradas novas leis para reconciliar os interesses dos detentores de propriedade intelectual e dos internautas.

"Farei disso minha prioridade no trabalho... em termos um meio simples, fácil e legal de acessar conteúdo digital de maneira única em toda a Europa, assegurando, ao mesmo tempo, remuneração justa para os criadores (do conteúdo)", disse ela durante um seminário.

Segundo ela, as leis atuais são mal definidas, porque aparentemente levam as pessoas, especialmente os jovens, a piratear conteúdo na Internet, ou fazer o download de material ilegalmente.

"A pirataria na Internet parece estar se tornando cada vez mais 'sexy', em particular entre os que já nasceram na era digital", disse ela, citando pesquisa mostrando que 60 por cento das pessoas entre 16 e 24 anos fizeram download de áudio e vídeo na Internet nos últimos meses sem pagar pelo conteúdo.
Fonte: Reuters - POP

Pegando carona nos artigos anteriores, aqui mais uma prova de que não basta "ter site na internet", invista em bons profissionais, atualize-se!



Marketing
SEM ou SEO: qual a melhor estratégia?

Segundo especialista, objetivo é estar no topo do resultado natural de busca. Leia mais!

A internet passa por constantes transformações e o ano de 2009 vem consolidando estratégias que buscam potencializar o posicionamento de um site nos resultados de busca. Quer sejam esses resultados patrocinados ou orgânicos.

De acordo com pesquisa publicada pelo eMarketer em março deste ano, o mercado americano de busca registrou faturamento de US$ 13,5 bilhões em 2008. Cerca de 88% deste montante é resultado de investimentos das companhias em links patrocinados. O restante representa investimentos em SEO (Search Engine Optimization), ou Otimização de Sites. Outra informação relevante é que a busca representa atualmente 50% do montante direcionado pelas empresas americanas para a publicidade online.

Diante desse cenário, alguns anunciantes perguntam: investir em otimização ou em links patrocinados? As duas estratégias são importantes e se complementam.

Para obter uma boa otimização de sites é necessário entender o funcionamento dos algoritmos dos buscadores. Desta maneira, a empresa pode adaptar o seu site de acordo com os principais critérios que farão com que seja considerado, naturalmente, o conteúdo mais relevante em relação a um termo pesquisado. O objetivo é estar no topo do resultado natural de busca.

Algumas das vantagens deste sistema são os aumentos gradativos no número de visitas, o incremento real e duradouro no tráfego de visitas, associação de imagem entre produtos, serviços e marca e melhoria na navegação. No entanto, este processo requer uma série de modificações técnicas e estratégicas. Para alterar um site é preciso envolvimento de toda a área de TI de uma empresa, investimentos em setup e manutenção. Esta mudança pode consumir alguns meses para conquistar resultados satisfatórios nos gerenciadores de busca.

Já o link patrocinado é o resultado apresentado no topo ou no entorno da página de resultado de busca. Esta ação publicitária é paga apenas se o usuário clicar no link do anunciante. O custo do anúncio (ou, mais exatamente, do clique) varia de acordo com diversas condições, entre elas o número de exibições e o volume de cliques. Anúncios mais visualizados e com volume alto de cliques tendem a pagar proporcionalmente menos que outros.

Considero este sistema muito positivo para o mercado, pois reconhece e premia os melhores anúncios e beneficia o usuário, que recebe informações cada vez mais precisas. Alguns benefícios, quando optamos pelos links patrocinados, são: alcançar resultados imediatos, ter a certeza de que o anúncio vai aparecer na forma em que foi criado e agilizar a avaliação de resultados para reforço de campanha ou alteração imediata.

O consumidor digital tem na web um meio relevante para a busca de informação. A diferença entre um site bem acessado e um desconhecido está no fato de saber posicioná-lo na rede, com estratégias definidas de otimização e/ou link patrocinado.



Por Sandra Moraes
HSM Online
03/07/2009

Desde que assisti a uma de suas palestras, virei fã, ela é acelerada, tem um currículo excelente e compartilha conhecimento o tempo todo.


PARABÉNS MARTHA GABRIEL PELO TRABALHO!!!
Amigos, este livro eu recomendo.

Segue matéria divulgada (lógico) na web ontem:

Como aparecer no mar de informações da internet
Há muito tempo que a presença na web de uma marca não se limita apenas a ter um bom site na internet.
Alice Sosnowski - 24/6/2009 - 23h35 - Diário do Comércio

Há muito tempo que a presença na web de uma marca não se limita apenas a ter um bom site na internet. O avanço das mídias digitais, redes sociais e o aperfeiçoamento das ferramentas de busca obrigam pessoas e empresas a estarem bem situadas nos resultados de pesquisa para atingir seu público. Estratégia fundamental para o sucesso, e até para a sobrevivência do negócio.
Paulo Pampolin/Hype
Martha Gabriel mostra como fazer sucesso com marketing online.

Com o objetivo de auxiliar empreendedores, profissionais de marketing, tecnologia e internet na difícil tarefa de ser tornar relevante em meio ao mar de informações digitais, a escritora Martha Gabriel lança hoje o livro "SEM e SEO – Dominando o Marketing de Busca" (Editora Esfera). Ela apresenta os segredos da busca e do marketing online (conhecidos como Search Engine Optimization, SEO, e Search Engine Marketing, SEM).

Voltado tanto para leigos como para iniciados em tecnologia, o livro percorre desde conceitos essenciais sobre o tema até o passo a passo para montar um plano de marketing de busca, com links patrocinados e otimização de sites. Para quem se interessa por estratégia, Martha ainda apresenta tendências do mundo online, como a busca universal (formada por texto, mapas, vídeos e imagens), busca semântica (que leva em conta a navegação do usuário) e Mobile Search (para celulares). "Os mecanismos ainda serão aperfeiçoados a um ponto que a mesma busca apresentará resultados diferentes, de acordo com o comportamento web do usuário", prevê a escritora.

Martha Gabriel trabalha há 14 anos com internet. Atualmente, é diretora da New Media Developers e professora dos cursos de pós-graduação da Universidade Anhembi Morumbi, Senac e Belas Artes de São Paulo, além de pesquisadora e palestrante, com três prêmios no exterior em congressos de tecnologia. O livro tem o prefácio de Sandra Turchi, professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e superintendente de Marketing da Associação Comercial de São Paulo.