CRISE, qual será o tamanho e a verdade afinal?

Ah a crise mundial, os empregos perdidos, as concordatas, os endividamentos por dívidas de aplicações de risco na terra do tio Sam, e por aí vai, efeitos para todos os gostos, mas o que gerou tudo isto? Porquê de repente todo mundo pirou? Toda esta desconfiança nos negócios e aplicações financeiras pode ter um fomentador teoricamente acima de qualquer suspeita em um momento de aparente fragilidade. Então, me refiro aos próprios geradores do estrago, os americanos.
Sem dúvida que qualquer abalo sentido em uma economia tão importante quanto a americana, onde todo o mundo possui investimentos e expectativas, provocará uma onda negativa. Entretanto proponho uma análise rápida sobre o cenário.
Durante os últimos 50 ou 60 anos os EUA foram o grande poder hegemônico, gradualmente outras forças econômicas vêem mostrando a cara, como as economias do BRIC (Brasil, Rússia, Ìndia e China). Enquanto uns crescem em rítmo ultra acelerado, a América vive uma sucessão de administrações desastrosas, que culminam com o despreparo do time Bush.
Durante os últimos anos, grandes corporações vinham jogando o jogo de ações de maneira irresponsável e especulativa, como algumas delas mostravam credibilidade, os investimentos de acionistas não cessavam, o que gerava um lucro líquido e certo, e porque não dizer fácil.
Após a ruptura e o colapso parcial, expondo a fragilidade de caráter de alguns investidores que só pensavam em dinheiro fácil, sem se importar com o reflexo na sociedade em que vivem, todo o mundo soube que a economia americana entrara em colapso, tão ou mais sério que a crise de 1929. Conclusão, quem viu pensou, se não terei mais crédito, ou compradores, estou em maus lençóis, vou quebrar, vou demitir, etc.
Meu ponto então é: do ponto de vista estratégico, sabendo do que os nossos colegas americanos são capazes de fazer e refazer qualquer coisa, positiva ou negativa, seria muito ousado sugerir que a "amplificação" deste abalo esteja sob a responsabilidade dos próprios? A explicação está em provocar apreensão, paralisia, ou seja, se sinto que estou perdendo terreno e ocorre uma situação adversa comigo, mas todo mundo tem envolvimento em negócios meus, nada mais natural do que procurar ganhar tempo para me reerguer "me fazendo de coitado e até de morto", isto é, a crise ganhou uma dimensão assustadora, todos os países se retraíram, seus investidores pararam e ficaram em posição de espera, de certa forma congelando o crescimento de países competidores, assim os americanos começam a ganhar cada vez mais tempo para se recuperarem. Claro que desejo que eles saiam desta o quanto antes, assim como qualquer outro país, e isto ocorrerá antes do que se imagina, lembrem-se de onde saem a maioria das bibliografias que estudamos.
Falando de Brasil, devemos nos preocupar somente com as oportunidades, pois elas estäo presentes, aos montes, qualquer dúvida é só pensar em nossa liquidez de caixa e que afinal, "toda tempestade passa".

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