"A empresa que não for encontrada na internet não existe" - Palavra de quem sabe!


Cerca de 88% das pessoas que adquirem quaisquer produtos pesquisam na web antes de realizar suas compras.
 DivulgaçãoHoje em dia, você compraria um carro sem consultar a internet? E um apartamento? Um instrumento musical? Enfim, qualquer coisa. Se você respondeu que sim, lamento, pois você está perdendo a chance de fazer um negócio ainda melhor.
As ofertas na web vão de automóveis a medicamentos, de roupas de grife a descontos em bares, passando pelos leilões de arte, filmes, flores, quer dizer, tudo. Isso mesmo. Podemos encontrar praticamente tudo na internet. São milhares de lojas vendendo uma infinidade de produtos. É um shopping gigantesco, com o que você imaginar.
Porém, como fazer para localizar o que se deseja? E como ter certeza de que estamos fazendo realmente um bom negócio? As ferramentas de busca estão aí para isso. Seja por meio do grande campeão de audiência, o Google, ou pelo Yahoo!, ou utilizando buscadores de preços como Buscapé e Mercado Livre – entre muitas outras opções -, o importante mesmo para o consumidor é pesquisar antes, e a web oferece vantagens significativas, pois acelera essa procura. Sem esquecer dos clubes de compras, sites privativos para sócios, clubes de descontos, entre outros.
Cerca de 88% das pessoas que adquirem quaisquer produtos pesquisam na web antes de realizar suas compras. Dos que adquirem imóveis, por exemplo, são mais de 90%, pois isso facilita a seleção prévia daqueles que serão visitados, de acordo com faixa de preço, localização, tamanho e todas as especificações que o interessado buscar.
O varejo on-line no Brasil tende a realizar mais de R$ 24 bilhões em 2010, se forem somadas as transações de bens de consumo, automóveis e turismo, sendo esse último um dos setores que mais cresce, pois cerca de 90% das passagens aéreas são compradas pela web.
Com tudo isso, torna-se imprescindível conhecer as metodologias para se fazer presente e ser encontrado nessas ferramentas de busca. As empresas não podem mais se dar ao luxo de depender apenas da sua comunicação tradicional, ou de e-mail marketing, por exemplo. Devem investir na inteligência necessária para serem localizadas, pois, como costumamos dizer, o melhor não é ir atrás dos clientes, e sim, ser encontrado por ele.
Deve-se procurar conhecer, profundamente, os mecanismos utilizados por esses sites. Assim, o seu negócio aparecerá com destaque e credibilidade para aqueles que desejam o seu produto ou serviço. Entre diversos aspectos, destaca-se a importância de se ter um site com conteúdo relevante desenvolvido com foco no seu público-alvo, ter um site ou blog desenvolvido dentro de padrões que permitem a identificação pelos buscadores das palavras-chave que você definir, links para outros sites importantes, bem como tê-los também em outros sites, remetendo para o seu e demonstrando a importância que ele tem.
Enfim, não se esgotam aqui as sugestões. Muito pelo contrário: isso é só o mínimo que você deve se preocupar em fazer, se ainda não fez. Se for o caso, lembre-se somente de uma coisa: “A empresa que não for encontrada, simplesmente não existe!”
* Sandra Turchi é Superintendente de Marketing da ACSP – Associação Comercial de São Paulo e SCPC; Coordenadora do curso “Estratégias de Marketing Digital” na ESPM e VP de Marketing da ABRAREC
Fonte: Revista PEGN.

E você empreendedor? Já está na internet?  Se ainda não, o que está esperando? Não perca mais tempo. 
Abraço a todos, e Sucesso

Artigo muito interessante sobre novas perspectivas de Branding na cobertura do Fórum HSM de Estratégia

Martin Lindstrom, o criador da Buyology, trouxe conceitos da neurociência que podem transformar o branding conforme o conhecemos e revelou as tendências que mais marcarão a comunicação de marketing nos próximos anos.
“O Brasil é fantástico, todos conhecem o País no mundo todo, mas tem um problema: não há muitas marcas brasileiras no mundo. É quase como se o Brasil não quisesse ser internacional. Quero contar segredos sobre como construímos marcas.” Assim Martin Lindstrom deu início à sua palestra no segundo dia do Fórum HSM de Estratégia. Com muitos exemplos, o especialista em branding derrubou velhos mitos e deu valiosos conselhos.
Lindstrom vem surpreendendo anunciantes com sua Buyology, o estudo que leva em conta a neurociência para aprofundar nosso conhecimento sobre as decisões de compra do consumidor, em grande parte baseada em conteúdos inconscientes. Ele afirmou que 85% do que fazemos acontece em partes do nosso cérebro que não vêm à consciência. E é por isso que muitas pesquisas de mercado são insuficientes. “As pessoas dizem uma coisa, mas fazem outra totalmente diferente”, afirmou. “O problema na construção de marcas é que o consumidor pensa que é profundamente racional.”
Não fossem motivações inconscientes, o número de acidentes de trânsito nas sextas-feiras 13 não aumentaria em 51% na Inglaterra, nem em 32% na Alemanha, uma nação tão reconhecida por sua racionalidade.
Um exemplo de sucesso de vendas que faz uso de reações inconscientes, o game do pingüim, um dos jogos mais populares. O jogo é gratuito e a criança vai ganhando muitos pontos. Quando atinge uma determinada marca, ela tem direito a comprar alguma coisa. No entanto, é preciso ser membro do clube para poder comprar. E a filiação custa US$ 5. A mãe, diante dos apelos da criança, do caminho que foi percorrido para conquistar a pontuação, sente-se culpada e cede.

Emoções negativas estimulam consumo
Segundo Lindstrom, as emoções ditas “negativas”, como o medo e a culpa, serão cada vez mais exploradas pelos anunciantes para vender, porque são reflexos do momento pelo qual passamos.
“O medo é a próxima arma do branding”, disse, taxativo. Nos Estados Unidos no ano passado, as vendas de armas aumentaram 19%, as de alarmes para residências aumentaram 21% e, de camisinhas, 22%. A explicação? “Inconscientemente, estamos tentando nos proteger do ambiente. E o medo é importante, porque quanto mais você o sente, mais alerta estará.”
Surpreendentemente, a marca que mais cresce nos Estados Unidos é a do gel antisséptico Purell. Alcançou 156% de crescimento em 2009. Suas mensagens aos consumidores ativam o medo. Por exemplo, informa que são necessários apenas 15 segundos para pegar um vírus mortal. E também pergunta: “Você ousa deixar seu filho sair de casa sem Purell?”. Além disso, faz campanhas para as pessoas se sentirem mais seguras, usando a “sala de controle instantâneo do vírus”.
“A culpa é o novo vírus global. Mães se sentem culpadas por não terem tempo. Gordos se sentem culpados por não emagrecerem. Usuários de produtos de luxo se sentem culpados. Somente as crianças não sofrem culpa”, comenta o palestrante. Não é à toa que as vendas de brinquedos Lego aumentaram 22% em 2009.
Lindstrom contou que foi feito um experimento com uma mulher que consumia produtos da marca Louis Vuitton, que dizia que adorava a marca devido à qualidade e ao design. Seu cérebro foi submetido ao exame de ressonância magnética funcional quando em contato com a marca. “Percebemos que a área ativada no cérebro pela marca Louis Vuitton naquela pessoa era a mesma que se ativa quando alguém se sente superior aos outros.” A história de vida daquela mulher explicava: aos 16 anos, era rejeitada pelos amigos; aos 26, conseguiu um emprego, enquanto os colegas não conseguiram. Ganhou uma bolsa da marca como recompensa por ser “superior”. Uma motivação que jamais seria revelada conscientemente. Para essa mulher, a bolsa Louis Vuitton era um símbolo poderoso.
Outra constatação interessante é protagonizada por Coca-Cola e Pepsi. Ainda que o sabor Pepsi seja preferido em testes cegos, a Coca-Cola é campeã em vendas. Durante experimentos, as pessoas chegam a mudar de ideia quando reconhecem a marca Coca-Cola. Dizem: “Desculpe, me enganei, eu prefiro é a Coca”.
Essa reação à marca deu a Lindstrom a noção de por que nove entre dez lançamentos de produtos fracassam. “No Japão, são 9,8 entre dez produtos, ainda que, lá, os consumidores assistam às propagandas por oito anos e não seis anos, como em outros países”, observou o palestrante, apontando para a necessidade de mudanças no branding.

Fonte: HSM Online
25/08/2010