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Taca a mãe para ver se quica!!!

Muito ouço sobre "o que é melhor" para as empresas atingirem seus resultados, ter alto índice de compra e recompra - "joga fora a mídia OFF e traz seu magro orçamento de comunicação para o ON", dizem alguns.
Penso que exageros e radicalismos podem ser uma ameaça, porque nos levam à precipitação, então sugiro equilíbrio nas análises táticas e estratégicas.
Há muita gente boa atuando em comunicação tradicional e em mídia online. Nossa cultura, mesmo com um universo de quase 65 milhões de internautas, ainda está longe de banir meios tradicionais, até porque existem gerações diferentes consumindo produtos e serviços neste mercado globalizado e plano.
O que fazer então?
Experimente reforçar seu posicionamento de marca (se ainda não o tiver, corra atrás logo!), a identidade dela, aí parta para captar contatos dos clientes ideais para sua empresa segundo o posicionamento estabelecido, tenha foco. De acordo com o perfil identificado destes a possibilidade de êxito em ações e campanhas, sejam elas ON ou OFF ou ambas, será muito maior, o retorno (famoso ROI) surpreenderá.
Muitas empresas evitam uma abordagem deste tipo pela visão de curto prazo e talvez por não entender bem qual o nexo nisto tudo, por isso é importante ter gente competente trabalhando para valer ao invés de viver de "butt marketing", ou seja, um pessoal que adora falar bonito mas não desgruda o traseiro da cadeira no escritório para ir até os clientes e ouvir deles seus anseios e percepções.
Aja diariamente, mas pense no longo prazo também.

O que você entende por "Marcas com nexo"?

A palavra "nexo" vem do latin nexu, e um de seus significados, o mais utilizado, é COERÊNCIA. Posto isso, retorno ao assunto Marcas, sua importância para o negócio, o grande ativo da empresa. Esta coerência de marca está atrelada a quê? Como minha empresa atinge este patamar?
São perguntas que muitos se fazem, e destes muitos dizem ter idéia do que fazer, só não aplicam ou não acompanham adequadamente o cumprimento das diretrizes passadas pela gestão superior.

Uma marca coerente é a que transmite valores e estima positiva para o time interno da mesma forma que o faz externamente, estou me referindo à equidade de marca trazida a nós na década de 90 por David Aaker, onde este mencionava os cinco pilares do Brand Equity: Conhecimento de marca, qualidade percebida, associações de valores, outros ativos e por fim a tão sonhada fidelidade. No entanto Aaker voltava-se ao mercado, aos clientes-alvo. Em minha percepção o modelo original do Brand Equity ganhou importância para o time interno nas abordagens deste mesmo autor em seus estudos de Branding, onde ele menciona a auto-análise no modelo de construção de marcas.

A teoria citada mostra pontos muito importantes a serem trabalhados pelas organizações que buscam possuir marcas fortes e de credibilidade.

Sua marca deve ser equilibrada na aparência sim, mas precisa do reforço, do endosso do time interno, ele dará o nexo à marca, pois trabalhará seus valores, venderá seus benefícios e ganhará o respeito de seus clientes, através do cumprimento correto das diretrizes estratégicas, por sua vez bem divulgadas e partilhadas na companhia.

Dá trabalho, é cansativo, muita gente encostada se incomoda, porém a escolha precisa ser feita: manter o status quo já que estou contente com meu resultado financeiro, ou cuidar para que este resultado tenha vida longa e melhore, ainda que precise mexer em áreas e pessoas pouco engajadas e produtivas?

Reflita um pouco sobre o que você pretende para seu negócio, posicione-o, valorize-o e transmita isso ao time, o mercado responderá bem.